Washington – Mark Zuckerberg, CEO da Meta, pode ser obrigado a se desfazer do Instagram e do WhatsApp.
A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos iniciou nesta segunda-feira (14) um julgamento contra a empresa, acusando-a de eliminar a concorrência ao adquirir os dois aplicativos.
O processo judicial levanta a possibilidade de reestruturação da Meta ou da venda de partes de seu império digital. A previsão é que o julgamento se estenda por semanas.
FTC acusa Meta de eliminar concorrência
A FTC afirma que a Meta criou um ambiente anticoncorrencial ao adquirir empresas rivais do Facebook. A compra do Instagram, em 2012, e do WhatsApp, em 2014, teria consolidado um monopólio no setor de redes sociais.
De acordo com a comissão, a empresa eliminou rivais e reduziu a inovação no mercado. Portanto, o órgão exige que a justiça intervenha para restaurar o equilíbrio competitivo.
Meta contesta acusações e critica decisão
A Meta respondeu por meio de sua diretora jurídica, Jennifer Newstead, que considera a ação da FTC desproporcional.
“É absurdo que a FTC esteja tentando desmembrar uma grande empresa americana ao mesmo tempo em que o governo tenta salvar o TikTok, de propriedade chinesa”, afirmou.
Ela também argumentou que a Meta enfrenta concorrência de plataformas como TikTok, YouTube e X (ex-Twitter).
Zuckerberg deve depor no julgamento
O CEO Mark Zuckerberg e a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg devem prestar depoimento.
E-mails revelados pela FTC indicam que Zuckerberg teria declarado que a compra do Instagram tinha como objetivo eliminar ameaças ao Facebook.
Negócios da Meta sob pressão judicial
A pressão sobre os negócios da Meta se intensifica com a possibilidade de venda forçada.
A proposta da FTC pede a separação das plataformas adquiridas, o que pode mudar o cenário global das redes sociais.
Entenda
Cinco pontos para entender o caso Meta x FTC
- A FTC processa a Meta por práticas anticoncorrenciais.
- Instagram foi comprado em 2012 e WhatsApp em 2014.
- O objetivo seria eliminar concorrentes do Facebook.
- Zuckerberg e Sandberg devem prestar depoimento.
- Meta pode ser obrigada a vender Instagram e WhatsApp.
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