O funeral do Papa Francisco reuniu cerca de 400 mil fiéis e cerca de 50 líderes mundiais neste sábado (26) em Roma, transformando a cidade num grande cenário de emoção, fé e mensagens de paz. A cerimônia aconteceu sob forte calor, com homenagens que reforçaram o legado de diálogo e defesa dos pobres deixado pelo pontífice.
O evento teve momentos religiosos e políticos, incluindo um encontro discreto entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky, além da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçando a importância internacional do funeral.
Multidão toma a Praça São Pedro e ruas de Roma
Desde a madrugada, fiéis começaram a chegar nas proximidades do Vaticano. Sob o sol forte, formaram longas filas tentando garantir um espaço perto da Praça. Muitos que não conseguiram entrar ocuparam ruas próximas, misturando religiosos, jovens e peregrinos de várias partes do mundo.
O clima era de respeito e devoção, com orações, cantos e momentos silenciosos. Em meio às bandeiras, retratos e rosários, a atmosfera foi de despedida emocionada.
Cardeal exalta Francisco como símbolo de paz
O cardeal Giovanni Battista Re comandou a cerimônia. Em seu discurso, afirmou que “a guerra sempre deixa o mundo pior do que estava antes: é uma derrota dolorosa e trágica para todos”. Portanto, o funeral também serviu de apelo pela paz mundial.
As palavras do cardeal refletiram não apenas o sentimento dos fiéis, mas também se dirigiram aos líderes políticos presentes na cerimônia.
Encontro entre Trump e Zelensky chama atenção
Dentro da Basílica de São Pedro, Donald Trump e Volodymyr Zelensky protagonizaram um momento inesperado. Ambos se reuniram discretamente, o que gerou comentários sobre possíveis movimentos diplomáticos futuros.
Contudo, detalhes sobre a conversa não foram divulgados oficialmente.
Cortejo reúne mais de 150 mil nas ruas
Após a missa, o caixão de Francisco percorreu ruas emblemáticas de Roma, cumprindo um desejo do próprio papa, registrado em seu testamento. O cortejo passou pelo Coliseu, onde uma multidão de 150 mil pessoas prestou homenagens com aplausos e lágrimas.
O destino final foi a Basílica de Santa Maria Maior, onde o pontífice pediu para ser enterrado, reforçando seu perfil humilde e próximo do povo.
Roma adapta rotina para despedida histórica
O funeral exigiu um forte esquema de segurança. Cerca de 8 mil agentes foram mobilizados. Áreas próximas ao Vaticano foram fechadas e o transporte público reforçado. Em vários pontos da cidade, telões transmitiram a cerimônia para quem não conseguiu lugar na Praça São Pedro.
- Museus e repartições públicas alteraram horários.
- Lojas e restaurantes se adaptaram ao fluxo de peregrinos.
- Muitos romanos optaram por acompanhar tudo de casa.
Líderes globais prestam respeito ao Papa
Além de Trump, Zelensky e Lula, estiveram presentes nomes como:
- Emmanuel Macron, presidente da França
- Sergio Mattarella, presidente da Itália
- António Guterres, secretário-geral da ONU
A grande presença de autoridades mostrou a relevância internacional do papado de Francisco, conhecido pela defesa dos mais vulneráveis e pela busca de diálogo entre diferentes culturas e religiões.
Últimos aplausos e sepultamento discreto
Durante o cortejo, a multidão aplaudiu em momentos especiais, como a entrada do caixão e a saída da Praça São Pedro. No fim da tarde, em cerimônia reservada a familiares e membros da Igreja, Francisco foi sepultado de forma discreta.
Enfim, a despedida emocionou não só os católicos, mas pessoas de todas as crenças que viram no papa uma voz firme por justiça, paz e fraternidade.
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