Dilma Rousseff chegou nesta sexta-feira (25) ao Palácio Pamphilj, sede da Embaixada do Brasil em Roma, para participar das cerimônias de despedida de Papa Francisco. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-presidente fez questão de marcar presença no funeral realizado no Vaticano.
Ao descer do carro, Dilma conversou com jornalistas e disse: “Não podia deixá-lo partir sem estar aqui”. Ela contou que viajou da China até a Itália porque se despedir do Papa era para ela uma obrigação e um desejo profundo.
Funeral reúne líderes mundiais no Vaticano
O funeral de Papa Francisco mobilizou cerca de 130 delegações de todo o mundo. Entre os presentes, quase 50 chefes de Estado e 10 monarcas. A cerimônia acontece neste sábado, na tradicional Praça de São Pedro.
Segundo informações do Vaticano, mais de 128 mil fiéis passaram pelo velório até esta sexta-feira. Portanto, a expectativa é de que o funeral seja um dos maiores eventos religiosos dos últimos anos.
Legado de generosidade e paz
Durante a conversa com a imprensa, Dilma Rousseff destacou o legado de Francisco como um dos maiores líderes do século XX e XXI. Para ela, o Papa se diferenciou pela defesa dos valores humanos, da paz e da inclusão.
A ex-presidente também lembrou que o pontífice sempre demonstrou generosidade com os mais pobres e combateu as guerras e o preconceito, principalmente contra imigrantes. “O Papa tinha uma imensa capacidade de acolher pessoas de todas as idades, crenças e origens”, afirmou Dilma.
Último dia de despedidas
O velório de Francisco chegou à reta final nesta sexta-feira. A capela-ardente ficou aberta até o fim do dia para receber fiéis que desejavam prestar suas últimas homenagens.
À noite, o cardeal camerlengo Kevin Farrell irá comandar a cerimônia de fechamento do caixão, um rito simbólico que marca o encerramento da fase pública da despedida.
Francisco e seu impacto mundial
Francisco faleceu aos 88 anos e, desde o início do velório, o clima de comoção foi forte no Vaticano. Sua trajetória, marcada pela humildade e pela defesa dos mais necessitados, ficará como referência para gerações futuras.
Portanto, o funeral deste sábado não é apenas uma despedida formal, mas uma homenagem mundial à mensagem de humanidade e paz que o Papa deixou.
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