A Igreja Católica inicia neste sábado (26/4) um período de nove dias de luto depois do sepultamento do papa Francisco, na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Com isso, a escolha de um novo pontífice só deve começar após 5 de maio.
O conclave é o processo que determina a escolha do novo líder da Igreja Católica. Na ocasião, os cardeais eleitores do Colégio de Cardeais se reúnem na Capela Sistina para escolha do papa. Para deliberação do novo pontífice é necessário que o candidato conquiste ⅔ dos votos.
Antes de renunciar ao papado, o papa Bento XVI promulgou um decreto que autoriza a antecipação ou o adiamento do conclave. A principal mudança autoriza que o processo de escolha comece antes dos 15 dias tradicionalmente aguardados após a saída do pontífice.
Anteriormente, o conclave acontecia entre 15 e 20 dias após a declaração da “sede vacante” — o período entre a morte ou renúncia do papa e a eleição do sucessor.
O Colégio dos Cardeais, atualmente, é formado por 252 religiosos. No entanto, para poder votar na escolha do papa, o cardeal precisa ter menos de 80 anos. Com isso, 135 deverão participar da escolha do sucessor do papa Francisco.
Entre os cardeais aptos para escolha do novo papa, sete são brasileiros. Sendo eles:
- João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília;
- Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo;
- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus;
- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro;
- Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador;
- Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB);
- Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília.