O escudo do Capitão América é um dos mais importantes artefatos do Universo Marvel. Além de obviamente identificar seu dono e sua pátria, possui um design que permite ser lançado com força e velocidade suficientes para partir objetos, decepar e até decapitar alguém. Sua composição nos quadrinhos, a partir de uma liga de vibranium com o percentual ideal de adamantium permite que seja usado como uma proteção quase indestrutível, e o de Sam Wilson virou praticamente uma arma após a atualização de seu traje.
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Atenção para spoilers de The Avengers #25!
Assim como Steve Rogers, o de Sam Wilson também é virtualmente indestrutível, o que garante uma defesa pessoal fenomenal. Só que, sem o Soro do Supersoldado, fica difícil lançá-lo com força o suficiente para emular o corte preciso de uma foice. Mas é exatamente isso que Sam consegue com uma atualização em seu traje.
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Em The Avengers #25, lançado recentemente, Sam Wilson está sozinho a bordo da base dos Vingadores na chamada Cidade Impossível, que é uma nave alienígena ultra tecnológica senciente — o que não adiantou em nada no ataque dos supervampiros da saga Caçada Sangrenta, no ano passado; e agora, em outra invasão, desta vez da nova formação do grupo maligno Mestres do Terror.
Assim como vimos no Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), toda vez que Sam enfrenta uma ameaça de poder em uma escala sobre-humana ou cósmica, ele hesita porque acha que não consegue deter algo tão poderoso sem uma otimização em seu poder fogo quanto o Soro do Supersoldado.
Ferido durante a invasão e duvidando de suas capacidades, Sam tem um descanso quando a Cidade Impossível revela que pode usar sua tecnologia restante para criar uma nova armadura capaz de elevá-lo a níveis sobre-humanos.
Armadura bizarra e fase terrível dos Vingadores
O resultado da construção à jato da Cidade Impossível é uma armadura bizarra que parece biotecnológica, com novas asas e garras. Sam Wilson parte para a batalha contra o vilão Madcap, decapitando-o com um único lançamento de seu escudo. Além disso, a arma acaba parcialmente cravada nas paredes metálicas da nave, mostrando que o herói agora está lidando com ainda mais força do que o Soro do Supersoldado forneceu a Steve Rogers.
O traje é feito de um plástico inteligente com engenharia superior, o Plastoide, que o permite combinar força robótica com seu treinamento e habilidades. Sim, é inapropriado para o Capitão América usar seu escudo para decapitar um inimigo, mas o fator de cura incrivelmente poderoso do Madcap obriga Sam a buscar essa solução, já que os novos Mestres do Terror também contam com o Sr. Hyde, o Cavaleiro do Pavor, a Oubliette e o Pensador Louco.
Particularmente, não acredito que isso seja um bom desenvolvimento para o personagem, pois foi justamente sua capacidade de contornar problemas com palavras e sua destreza e estratégia “pé no chão” que o permitiu vencer vários desafios — e é algo que o torna bem diferente de outros heróis e de Steve Rogers.
Além disso, esse tipo de transformação soa com a Marvel diminuindo o próprio potencial e a capacidade de Sam, que, basicamente, acovarda-se diante de uma grande ameaça se não tiver algo para apelar — a figura do Capitão América é, basicamente, formada pela combinação de coragem e resiliência para lutar pela liberdade e defender os vulneráveis.
Esta tem sido uma fase terrível dos Vingadores, que, sem as raras e tensas formações com a Trindade Marvel reunida — Thor, Capitão América Steve Rogers e Homem de Ferro —, só protagonizam momentos eita atrás de eita. Estamos todos esperando uma saga para que os
Maiores Heróis do Mundo estejam à altura dessa nomenclatura.
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