O nome “Brasil” tem raízes na palavra “pau-brasil”, uma árvore de madeira avermelhada usada para tingir tecidos, remetendo à cor vermelha como brasa. Historicamente, a Seleção Brasileira já utilizou camisas vermelhas em ocasiões específicas.
A Seleção Brasileira pode surpreender na Copa do Mundo de 2026 com um uniforme reserva vermelho, desenvolvido em parceria com a marca Jordan. Embora inusitada, a cor já foi utilizada em duas ocasiões históricas.
Camisa do goleiro do Brasil (Foto: Divulgação, CBF, Rafael Ribeiro)
Camisa vermelha usada pela seleção brasileira no Sul-Americano de 1917 (Foto: Museu da Seleção Brasileira, Reprodução)
Em 1917, durante o Campeonato Sul-Americano, o Brasil enfrentou Chile e Uruguai, que também usavam uniformes brancos. Sem uma segunda opção oficial, a equipe brasileira improvisou camisas vermelhas para evitar confusões em campo. Na época, perdeu para o Uruguai por 4 a 0 e venceu o Chile por 5 a 0, terminando o torneio na terceira colocação.
Quase duas décadas depois, em 1936, no mesmo campeonato, a Seleção enfrentou o Peru, que também vestia branco. Sem alternativas, os brasileiros utilizaram camisas vermelhas emprestadas pelo clube argentino Independiente e venceram por 3 a 2.
A possível nova camisa vermelha para 2026 representa uma colaboração entre a tradição do futebol brasileiro e a moda streetwear da Jordan, possivelmente incorporando influências do basquete.
A última vez que o Brasil utilizou um uniforme de cor diferente da bandeira nacional foi em 2023, quando jogou de preto em um amistoso contra Guiné, como parte de uma ação da CBF contra o racismo.
Historicamente, a Seleção começou com uniformes brancos, mas após a derrota na final da Copa de 1950, adotou a camisa amarela, que se tornou símbolo do futebol brasileiro.
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