Monique Medeiros, acusada de envolvimento na morte do filho Henry Borel, perdeu na segunda instância uma ação judicial contra a Prefeitura do Rio de Janeiro. Ela solicitava indenização de R$ 100 mil após o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, lamentar publicamente sua volta ao trabalho durante o período em que estava em liberdade.
A decisão da Justiça considerou legítima a atitude da Prefeitura ao remanejá-la de função e tornar pública a justificativa, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
Professora foi realocada antes de ser presa novamente
Em dezembro de 2022, a servidora pública foi designada para atuar em um almoxarifado da Secretaria Municipal de Educação, pouco tempo depois de sair da prisão. No entanto, em julho de 2023, ela voltou a ser presa e agora aguarda o julgamento.
Monique nega participação na morte do filho, ocorrida em março de 2021, no apartamento em que vivia com o menino e seu então companheiro, o ex-vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Justiça rejeita indenização
A Justiça entendeu que a Prefeitura agiu de forma correta ao explicar os motivos do remanejamento da professora. O tribunal avaliou que, por se tratar de uma figura pública envolvida em um caso de grande repercussão, o posicionamento do secretário Renan Ferreirinha não configurou ofensa ou ilegalidade.
A fala de Ferreirinha criticava o retorno de Monique ao ambiente educacional, ainda que ela estivesse em um cargo administrativo.
Relembre o caso Henry
- Henry Borel, de quatro anos, foi encontrado morto com diversos ferimentos.
- O caso gerou comoção nacional e intensa cobertura da imprensa.
- Monique Medeiros e Dr. Jairinho são acusados de homicídio qualificado.
- Ambos respondem por crime cometido dentro de casa.
A defesa de Monique sustenta que ela não teve envolvimento no crime e aguarda os trâmites do julgamento.
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