Após deixar UTI, Bolsonaro tem quadro clínico estável. Confira

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado em quarto normal no Hospital DF Star, em Brasília. Ele teve alta da unidade de terapia intensiva (UTI) nessa quarta-feira (30/4), após duas semanas de internação.

De acordo com boletim médico divulgado nesta quinta-feira (1º/5), o quadro de Bolsonaro é estável. A equipe médica apontou melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos, tendo sido retirada a sonda nasogástrica na última terça-feira (29/4).

“O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Bolsonaro encontra-se internado em acompanhamento pós-operatório. Em 30 de abril, recebeu alta da unidade de terapia intensiva, sendo admitido na unidade de internação”, detalha o boletim.

Segundo a equipe médica, Bolsonaro “encontra-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada”. “Apresentou boa aceitação de dieta líquida e com melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos. Recebe suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa) e pela via oral. Continua intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa”, acrescenta.

O ex-presidente segue a orientação de restrição de visitas e ainda não há previsão de alta hospitalar.


 

O que é obstrução intestinal?

  • A obstrução intestinal é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino.
  • Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais.
  • Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica.
  • No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cirurgias feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.

Em 13 de abril, Bolsonaro passou por cirurgia que durou cerca de 12 horas, com o objetivo a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.

Assinam o boletim Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.

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