1º de Maio: tem atos em todo o Brasil e pedido de fim da escala 6×1

São Paulo – O Dia do Trabalhador começou com manifestações em diversas cidades do Brasil. Centrais sindicais e movimentos populares foram às ruas nesta quinta-feira (1º) para exigir o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Em São Paulo, os protestos se concentraram na Praça Oswaldo Cruz e seguiram pela Avenida Paulista, reunindo trabalhadores de diferentes categorias. Além disso, houve manifestações em cidades como Maceió, Salvador, Teresina, Natal, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Campinas, Araraquara, Osasco, Jacareí, São Bernardo do Campo, Foz do Iguaçu, Brasília, Feira de Santana, Campo Grande, Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas e Tramandaí.​

Protestos em São Paulo

Na capital paulista, o movimento Vida Além do Trabalho (VAT) liderou o ato contra a escala 6×1. Priscila Santos Araújo, coordenadora do VAT, criticou o modelo de trabalho: “Ela afasta a gente da família, da nossa fé, não deixa a gente ter saúde, ter sonhos… Ter o mínimo”, afirmou. “É uma escravidão.”​

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o fim da jornada 6×1 em pronunciamento na quarta-feira (30). O ex-deputado federal José Genoino (PT) participou da mobilização e reforçou a importância do tema, além da ampliação da isenção do Imposto de Renda. “Temos que mobilizar as ruas para pressionar o Congresso Nacional por essas pautas”, disse.​

Além do VAT, participaram do ato na Paulista o movimento de empregadas domésticas, representantes de ambulantes, políticos e outros grupos.​

Outros atos pelo país

Em Foz do Iguaçu, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Paraná e outras entidades sindicais realizaram um ato internacional na região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. O presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, destacou a importância da integração entre os países para fortalecer a classe trabalhadora.​

No Distrito Federal, as centrais sindicais organizaram um evento no Eixão do Lazer, com apresentações culturais e atividades para as crianças.​

Em Salvador, trabalhadores se reuniram no Farol da Barra e participaram do “Treinão do Trabalhador”, uma sessão de exercícios físicos promovida por centrais sindicais. A presidenta estadual da CUT-BA, Leninha Valente, defendeu a isenção do IR até R$ 5 mil como fundamental para o crescimento do país.​

Em Campo Grande, trabalhadores e movimentos populares do campo protestaram na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), defendendo a pauta da reforma agrária.​

Em Teresina, a manifestação na Ponte Estaiada reuniu centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis em defesa da redução da jornada de trabalho, fim da escala 6×1, isenção do IR e pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.​

No Rio Grande do Sul, sindicatos promoveram uma festa na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, com apresentações musicais e discursos em homenagem ao Dia do Trabalhador. Houve também atos em Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas e Tramandaí.​

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