A polícia de São Paulo usou os sistemas de localização dos AirPods para prender um homem suspeito de roubar joias no valor de R$ 1,5 milhão. Como noticiado pelo Tilt, a prisão ocorreu no dia 26 de abril, na cidade de Diadema.
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Os fones de ouvido estavam a mais de 15 km do local do crime, mas ainda foram encontrados por meio do app “Buscar”.
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Entre os itens de alto valor estão uma pulseira e um escapulário, além de um relógio avaliado em R$ 500 mil. Também foi apreendida uma blusa usada durante o assalto, e R$ 10 mil em espécie.
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O suspeito negou envolvimento, mas imagens de câmeras de segurança o identificaram.
Como funciona o rastreamento dos AirPods
Os AirPods Pro mais recentes possuem suporte a tecnologias de rastreamento em praticamente qualquer lugar do planeta. Se o item foi perdido, basta procurar por sua localização no Buscar, aplicativo de iPhone.
Essa solução funciona por meio da comunicação entre dispositivos Apple compatíveis que estejam perto da localização dos fones de ouvido. Os AirPods Pro ficam visíveis no sistema por até 24 horas após a última conexão com seu dispositivo de pareamento inicial.
Há ainda o suporte para a tecnologia ultra-wideband (UWB), que permite encontrar o produto com precisão de centímetros — isso também é útil quando os fones são perdidos dentro de casa, por exemplo.
Embora tenha sido útil para encontrar o ladrão das joias, os serviços de localização da Apple já geraram polêmica no passado. Os AirTags, dispositivos portáteis de rastreamento, foram usados no passado para perseguir pessoas.
Nesses casos, o acessório é colocado de forma indevida em mochilas e bolsas da vítima, que passa a ter sua localização sempre conhecida por pessoas mal-intencionadas.
A Apple já apresentou tentativas de minimizar os perigos da perseguição, como o envio de notificações avisando que um acessório não conhecido está por perto há muito tempo. Esse tipo de alerta também pode ser enviado para celulares Android.
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