Luiz Inácio Lula da Silva pediu mudanças na galeria de ex-presidentes da República, e o Planalto atendeu. A Diretoria de Documentação Histórica da Presidência atualizou o espaço com novos dados e recursos interativos. Agora, além das fotos, cada presidente tem seu mandato especificado, com QR codes que direcionam a detalhes no Arquivo Nacional.
O painel atualizado fica no térreo do prédio presidencial. Ele foi reinaugurado em novembro de 2024, após ser danificado nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No entanto, Lula criticou a falta de contexto e pediu mais informações educativas no local.
Lula cobra contexto histórico
Em janeiro, durante visita ao painel, Lula reclamou:
“As pessoas passam aqui e não entendem a história. O Collor foi eleito e foi impichado. O Itamar assumiu no lugar dele. Ninguém quer saber só quando o Collor nasceu”, disse.
Por isso, a equipe presidencial acrescentou dados que explicam o contexto de cada mandato, incluindo o número de votos recebidos e o motivo da saída do cargo, sempre que possível. O objetivo, segundo o governo, é educar o público e ampliar o entendimento sobre os presidentes e seus tempos no poder.
Atualização amplia acesso à história
Além de modernizar a galeria, a medida aproxima o acervo da população. Com os QR codes, qualquer visitante pode acessar, com o celular, informações completas sobre os governos anteriores, direto do site do Arquivo Nacional.
Os dados mantêm o básico — nome completo, nascimento e morte — mas agora também contextualizam os momentos históricos que marcaram os mandatos. A imagem do presidente atual é a única em cores; as outras continuam em preto e branco, como manda a tradição.
Mudança reforça memória institucional
A reformulação faz parte de uma ação maior do governo para fortalecer a memória da Presidência da República. Portanto, a atualização também se alinha à política de acesso à informação pública e valorização da história política nacional.
O acervo exibe hoje as imagens dos 39 presidentes do Brasil, desde Deodoro da Fonseca, em 1889, até o atual mandato de Lula. A ideia, segundo o Planalto, é tornar o espaço mais do que simbólico — um ponto de aprendizado para quem visita.
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