Alvo de um pedido da Mesa Diretora para ter o mandato suspenso, o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) sabe que dificilmente escapará de uma punição, mas tentará diminuir o tempo em que ficará afastado da Câmara.
Segundo aliados, Gilvan já foi avisado de que não passará impune pelo Conselho de Ética, onde a Mesa Diretora protocolou o requerimento pedindo seis meses de suspensão de mandato, assinado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Interlocutores do deputado dizem, entretanto, que ele já tem uma estratégia. Com a certeza de punição, ele tentará ao menos diminuir o tempo em que terá de ficar afastado da Câmara.
Pedido de suspensão
No requerimento de suspensão, que foi acordado na reunião de líderes de quarta-feira (30/4), a Mesa Diretora pede a suspensão do mandato de Gilvan por dois motivos.
O primeiro foram as ofensas que o parlamentar bolsonarista proferiu contra a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), que é deputada federal licenciada.
O outro motivo foi a briga que Gilvan teve na terça-feira (29/4) com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ). Na ocasião, ambos trocaram ofensas em sessão da Comissão de Segurança Pública com o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça).