A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) alertou neste domingo (4) sobre os alvos preferenciais de um grupo extremista envolvido em um plano de ataque ao show da cantora Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro. Segundo a parlamentar, o grupo mirava especialmente crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIA+.
Em vídeo publicado na rede social X, Talíria Petrone defendeu a necessidade urgente de regulamentar as plataformas digitais para coibir a disseminação de discursos de ódio e a organização de atos violentos.
Operação Fake Monster desarticula plano terrorista
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério da Justiça, conduziu a Operação Fake Monster, que resultou na prisão de dois suspeitos envolvidos no plano de ataque ao show de Lady Gaga. Um dos detidos, considerado o líder do grupo, foi preso no Rio Grande do Sul por posse ilegal de arma de fogo. O outro, um adolescente, foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar material de pornografia infantil.The Australian
As investigações revelaram que o grupo planejava utilizar explosivos caseiros e coquetéis molotov para realizar o ataque durante o evento, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas em Copacabana. Os suspeitos utilizavam redes sociais para disseminar ódio e recrutar jovens para ações violentas.
Histórico de ameaças semelhantes preocupa autoridades
O caso remete a outros episódios de ameaças e ataques frustrados no Brasil. Em 2024, Francisco Wanderley Luiz provocou duas explosões nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e acabou morrendo vítima do próprio ato. Em 2022, uma denúncia de bomba em um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília levou à prisão de George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenados a 9 anos e 8 meses e 5 anos de prisão, respectivamente.
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