A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) apura uma fraude milionária supostamente orquestrada pela funcionária de uma clínica de cirurgias plásticas localizada em Cachoeiro do Itapemirim, município do ES. As investigações apontam que a mulher teria causado um prejuízo de R$ 1,1 milhão.
Segundo a polícia, a mulher teria coordenado um esquema de desvio de valores, com o auxílio de seus familiares, apropriando-se de quantias pertencentes a 27 pacientes, por meio de superfaturamento de 15 faturas de cartão de crédito e pela inclusão indevida de familiares em planos de saúde por cerca 36 meses.
O inquérito policial, conduzido pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário no dia 25 de abril.
A suspeita foi indiciada pela prática dos crimes previstos de apropriação indébita majorada — por 27 vezes — estelionato praticado em 51 ocorrências, por associação criminosa — pelo envolvimento dos familiares — e lavagem de dinheiro.
Vítima é investigada
A clínica onde a funcionária atuava pertence ao cirurgião plástico Renato HarckBart Carvalho, ele também é alvo de investigação da Polícia Civil.
À coluna, a corporação informou que apura supostas lesões corporais sofridas por pacientes do médico durante procedimentos ocorridos na clínica.
O procedimento segue em andamento sob sigilo e é conduzido pela Delegacia de Infrações Penais e Outras (DIPO).