A doença mão-pé-boca voltou aos holofotes nesta semana após Viih Tube revelar que ela e seus dois filhos, Lua e Ravi, foram diagnosticados com a infecção. O caso viralizou e reacendeu o alerta sobre uma doença que, embora comum na infância, pode trazer desconfortos consideráveis e impactar o bem-estar da família inteira.
Para entender melhor sobre a infecção viral, a coluna Fábia Oliveira conversou com a enfermeira e laserterapeuta Cintia Freitas, especialista em cuidados pediátricos. A profissional ressaltou que, embora não exista um tratamento antiviral específico para a doença, terapias complementares têm se mostrado eficazes no alívio dos sintomas.
Altamente contagiosa, a doença provoca sintomas como febre, dor de garganta, aftas dolorosas na cavidade oral e erupções avermelhadas nas mãos, pés e região da boca, podendo surgir em outras regiões do corpo, como por exemplo nas pernas e marca da fralda. Apesar de autolimitada, com duração média de 7 a 10 dias, a infecção pode comprometer significativamente o bem-estar da criança, dificultando a alimentação, o sono e até mesmo a interação social durante o período de recuperação.
“A laserterapia de baixa intensidade tem sido uma grande aliada no controle da dor, na cicatrização das lesões e na melhora do estado geral das crianças afetadas”, afirmou ela. “Com auxílio do laser, a dor diminui mais rápido, e facilita a alimentação, o que diminui o risco de desidratação e internações. que costuma ser um desafio nesses casos, o que contribui para uma recuperação mais tranquila e segura”, explicou.
Um dos principais benefícios observados é a redução da necessidade do uso frequente de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e pomadas tópicas. “Em muitos casos, os pais se veem impotentes diante do sofrimento dos filhos. O laser surge como uma alternativa eficaz e não invasiva para tornar esse processo menos doloroso”, completou a especialista.
“O laser não substitui o tratamento médico”
Cintia Freitas reforçou que a laserterapia deve ser utilizada como parte de um plano de cuidado multidisciplinar. “É essencial que a criança seja avaliada por um profissional de saúde. O laser não substitui o tratamento médico, mas pode potencializar os resultados e trazer mais conforto ao paciente”, orientou.
“Nosso objetivo é sempre minimizar o sofrimento da criança e promover uma recuperação rápida e segura. E nesse contexto, a laserterapia tem se mostrado uma grande aliada”, concluiu Cintia.
Além do tratamento dos sintomas, a prevenção da doença continua sendo a principal forma de contenção. São medidas fundamentais para evitar novos casos: a higienização constante das mãos, a desinfecção de brinquedos e superfícies de uso coletivo e o afastamento temporário de crianças infectadas de ambientes escolares.