O Ministério da Educação (MEC) participou de audiência pública promovida pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (6/5). O objetivo do encontro era debater os impactos e o papel das instituições que compôem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica na formação de profissionais e no desenvolvimento do país.
De acordo com Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, o governo federal está investindo na expansão das unidade que fazem parte da Rede Federal. Por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o governo vai investir R$ 3,9 bilhões , o que possibilita a criação de mais de 100 novas unidades de institutos federais no país.
“Os institutos federais promovem uma formação cidadã, possibilitando a geração de emprego, renda e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida nessas comunidades. É uma verdadeira associação em prol do desenvolvimento brasileiro, com a distribuição de unidades que fazem a diferença”, destacou.
Atualmente, a Rede é responsável por ofertar mais de 10 mil cursos de qualificação profissional, graduação, pós-graduação e técnicos. Em 2024, contabilizou 1,9 milhão de matrículas.
Conheça a Rede
A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) foi criada em 2008, através da Lei n° 11.892, de 29 de dezembro. O intuito era ampliar, interiorizar e diversificar a educação profissional e tecnológica no país.
A rede é composta por instituições com compromisso social de oferecer educação profissional pública, gratuita e de qualidade para jovens e trabalhadores. Cada instituição oferta uma educação profissional e tecnológica, que atua de acordo com a aptidão local.
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC) em 2024, já existem 685 unidades vinculadas a 38 Institutos Federais, dois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a 22 escolas técnicas ligadas às universidades federais e ao Colégio Pedro II.