Três dias após ser bombardeado, o Paquistão subiu o tom e lançou uma ofensiva militar contra a Índia. A operação Bunyān-um-Marsūs foi anunciada pelas Forças Armadas paquistanesas nesta sexta-feira (9/5).
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Em um comunicado divulgado pela mídia estala do país, o exército informou que a ofensiva tem como objetivo “combater o terrorismo da Índia e garantir a soberania interna do Paquistão”.
Os alvos seriam esconderijos militares por toda a Índia, mas maiores detalhes não foram fornecidos. Militares paquistaneses afirmam ter destruído duas bases militares indianas, além de um depósito de mísseis.
O governo da Índia ainda não se pronunciou sobre o caso. A ofensiva surge após dias de hostilidades mútuas entre os dois países. Nos últimos dias, Nova Déli e Islamabade registraram alta atividade de drones militares contra seus territórios.
Conflito entre Índia e Paquistão
- Em 22 de abril, um ataque terrorista na Caxemira reacendeu a tensão histórica entre Índia e Paquistão. Segundo Nova Déli, a ação provocou a morte de 26 pessoas e teria sido apoiada por Islamabade.
- Como resposta, a Índia lançou uma série de bombardeios contra o território do Paquistão, e em áreas na Caxemira controladas por Islamabade.
- A operação militar indiana provocou retaliação rápida. Horas após ser atacado, o Paquistão iniciou ataques contra posições indianas na linha de controle entre os dois países na Caxemira.
- Até o momento, mais de 40 pessoas morreram devido à escalada de violência entre as duas nações com armas nucleares.
Os equipamentos foram avistados em pelo menos 36 posições indianas. A maioria das aeronaves não tripuladas teriam sido interceptadas por meio “cinéticos e não cinéticos”. Como resposta, o Ministério da Defesa da Índia informou que quatro bases de defesas aéreas do Paquistão foram atacadas, e um radar foi destruído.
O governo paquistanês monitora atividades de veículos não tripulados indianos contra o território. Na quinta-feira (8/5), militares do país afirmaram ter abatido 29 drones israelenses utilizados por forças da Índia.
Anteriormente, as Forças Armadas do Paquistão haviam reivindicado a derrubada de cinco aeronaves indianas. Além disso, um quartel-general e um posto militar da Índia teriam sido atacados na Linha de Controle (LoC) entre os dois países, na Caxemira.
Mais de 40 soldados da Índia teriam sido mortos na fronteira entre a Caxemira indiana e paquistanesa. Nova Déli ainda não se pronunciou sobre o número, mas confirmou que as ações paquistanesas na LoC provocaram baixas.