Desde que chegou ao Lancaster Park Care Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, Ruby, uma cadela mestiça de pit-bull, estava lutando para despertar o interesse de algum tutor e ser adotada, junto com a “irmã”, Gracie. Contudo, elas precisavam correr contra o tempo. Isso porque se não fossem adotadas, as pets passariam pelo processo de eutanásia.
Foi então que Anna James, uma musicista que também trabalha para uma organização sem fins lucrativos focada no resgate e adoção de cães, viu uma publicação nas redes sociais e decidiu mudar o rumo da história de Ruby.
“Vi em uma publicação nas redes sociais que ela estava a cerca de 24 horas da eutanásia, então sabia que tinha que acordar cedo na manhã seguinte e dirigir 90 minutos para salvá-la”, disse ela à Newsweek.
Lutando pela adoção
Em um vídeo postado nas redes sociais (assista aqui), Anna deu detalhes do resgate. Ela descobriu sobre a eutanásia dos animais horas antes do procedimento ser realizado. Gracie, de 2 anos, e Camille (atual Ruby), de 1 ano, estavam no Lancaster Park Care Center por mais de um mês, e, devido ao baixo interesse dos adotantes, elas seriam sacrificadas.
Na avaliação da musicista, o fato das cadelas serem mestiças de pit-bull estaria dificultando o processo de adoção. “Ruby e Gracie estavam sendo ignoradas por serem mestiças de pit-bull, o que é um problema muito comum”, afirmou Anna em um dos vídeos.
Decidida a mudar o destino de Ruby, a jovem viajou rumo ao abrigo. Ao chegar, Anna encontrou as duas cadelas esperando ansiosamente por uma família. “Eu me apaixonei imediatamente por ambas, não acredito que elas foram ignoradas por todo esse tempo”, contou na publicação nas redes sociais.
Mesmo não estando nos planos, a musicista se comoveu com a situação e avisou ao companheiro de que voltaria para casa com as duas cadelas. Contudo, Anna foi surpreendida com a chegada de um homem ao centro de acolhimento interessado em levar a “irmã” de Ruby, Gracie. Como a missão da protetora era salvar as cadelas da eutanásia, ela acabou por levar Ruby com ela , enquanto Gracie foi adotada pelo rapaz.
“Eu só queria dar uma segunda chance a ela, porque ninguém mais estava se responsabilizando por ela”, disse Anna.
Em resposta, Ruby tem retribuído o acolhimento com muito afeto. Atualmente, a missão da tutora tem sido promover uma adaptação tranquila entre a pet e os outros animais que já tinha em casa — o que não tem sido um problema, como partilha Anna nos vídeos.
