A Polícia Federal (PF) e a Controladora-Geral da União (CGU) realizam nesta quarta-feira (14/5) a operação Templo Perdido, que mira um contrato de R$ 196 milhões da área da saúde em Santa Catarina.
A operação investiga indícios de subcontratações ilegais, superfaturamento de serviços e recebimento de vantagens indevidas em um suposto esquema que atinge recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
São cumpridos cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em endereços localizados nos municípios de Florianópolis (SC), São José (SC), Biguaçu (SC), Palhoça (SC), Criciúma (SC), Araranguá (SC) e Curitiba (PR).
A ação foi autorizada ppela 1ª Vara Federal de Florianópolis e contou com a participação de 63 policiais federais e 10 auditores da CGU.
A investigação se debruçou obre um contrato celebrado entre a Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina e uma Organização Social, no valor global de R$ 196 milhões, para gestão de uma Unidade de Saúde no período entre 2018 e 2023.
As apurações começaram com uma nota técnica elaborada pela CGU.
Segundo a auditoria, a organização subcontratou empresas a ela vinculadas, com suspeitas de execução de serviços com superfaturamento e de recebimento de vantagens indevidas por parte dos dirigentes e ex-dirigentes da entidade.
Os investigados poderão responder por crimes relacionados a peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Unidade de Saúde, gerida pela Organização Social investigada, é referência materno-infantil do SUS, na região sul do Estado de Santa Catarina, contando com 125 leitos, UTI pediátrica, estrutura para atendimento com UCI neonatal, maternidade e centro cirúrgico.
Além disso, a Unidade também oferece atendimento ambulatorial para 21 especialidades médicas, com Banco de Leite Humano para o atendimento de recém-nascidos e prematuros.