A Prefeitura de Curitiba publicou um post nas redes sociais informando que mães de bebês reborn não têm assento preferencial no transporte público. Os bonecos hiper-realistas, feitos à mão com auxílio de silicone, vinil e outros materiais, viraram febre no Brasil. Na capital paranaense, há uma maternidade de bebês reborn. O aviso foi feito nesta quinta (15/5), no Instagram e no X.
No post, a prefeitura ainda acrescentou que “entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários”. Ou seja, os assentos são para obesos, crianças de colo, gestantes, idosos, pessoas com deficiência, pessoas do espectro autista. “Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho, tá?”, disse a prefeitura no post.
Os reborn geraram uma repercussão no Brasil nas últimas semanas. Um projeto de lei que institui o Dia da Cegonha Reborn no calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro foi aprovado por veradores e existem locais como a maternidade de bonecas, em Curitiba.
Alvo de críticas, o local em Curitiba sofreu ofensas após um vídeo de influenciadoras do nicho viralizar. Na postagem, as mulheres faziam um encontro “role play”, onde reproduziam cuidados iguais aos que se tem com bebês reais e simulavam interação entre as bonecas. Nos comentários das redes sociais, usuários afirmam que o estabelecimento é “bizarro”.
Por serem feitas à mão, as bonecas têm custos altos, que variam entre R$ 1,5 mil e R$ 15 mil.