Seguindo os passos do governo dos Estados Unidos, a União Europeia (UE) anunciou o fim das sanções contra a Síria, impostas durante o regime de Bashar Al-Assad. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (20/5) pela chefe da política externa do bloco, Kaja Kallas.
De acordo com o bloco, composto por 27 países, a medida visa apoiar a reconstrução do país, agora comandado pelo governo interino de Ahmed Al-Sharaa.
“Hoje, tomamos a decisão de suspender nossas sanções econômicas à Síria”, escreveu Kallas em um comunicado no X. “Queremos ajudar o povo sírio a reconstruir uma Síria nova, inclusiva e pacífica”.
Providência semelhante foi adotada pelos EUA, no último dia 13 de maio. Ao anunciar o fim das sanções, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que o gesto representa uma chance da nova administração síria demonstrar “grandeza”.
Passado ligado ao terrorismo
Há alguns meses, o novo presidente da Síria, Ahmed Al-Sharaa, era conhecido pela comunidade internacional por conta de seu passado ligado ao jihadismo global. Ele chegou a ser o líder da Frente Al-Nusra, grupo considerado o braço da Al-Qaeda no território sírio.
Ainda assim, o novo governo sírio chegou ao poder com promessas de uma administração diferente da anterior, sob o domínio da família Assad.
As promessas foram bem recebidas por parte da comunidade internacional, que se reaproximaram da Síria após a queda do ex-presidente Bashar Al-Assad.