O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico crônico caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Eles podem variar em intensidade e manifestar-se de diferentes formas em cada paciente, afetando a capacidade de concentração, organização e controle de impulsos.
“O TDAH pode impactar diversos aspectos do dia a dia, desde a capacidade de manter o foco e organização até a impulsividade nas decisões. Reconhecer esses momentos e buscar estratégias de gerenciamento, como psicoterapia e técnicas de organização, pode ajudar a minimizar os efeitos do TDAH e melhorar a qualidade de vida”, comenta Elaine Cristina Coelho de Campos, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera.
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Dificuldade em manter o foco no trabalho ou estudos
Pessoas com TDAH frequentemente enfrentam desafios para manter o foco em tarefas prolongadas, como trabalho ou estudos. “A dificuldade em concentrar-se pode levar a uma produtividade reduzida, erros frequentes e necessidade de mais tempo para completar tarefas. Isso pode resultar em frustração e sensação de incapacidade de acompanhar o ritmo dos colegas ou cumprir prazos”, comenta Elaine.
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O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica de causas genéticas que pode acometer pessoas em qualquer idade. É caracterizado, principalmente, por sintomas de desatenção
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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta
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Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias
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Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas
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Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH
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Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH
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Além disso, substâncias ingeridas na gravidez, exposição a chumbo, sofrimento fetal, deficiência hormonal e vitamínicas na dieta, por exemplo, podem influenciar no desenvolvimento do transtorno
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Segundo especialistas, quando o TDAH é diagnosticado precocemente, tratamentos medicamentosos e psicoterápicos minimizam os sintomas na vida adulta, fazendo com que o paciente se torne mais funcional dentro das expectativas do mundo
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Contudo, pessoas diagnosticadas tardiamente costumam notar o transtorno com a falta de atenção e concentração em atividades diárias, como estudos, trabalho, e dificuldades na realização de tarefas de rotina
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O diagnóstico, no entanto, não é tão simples e, muitas vezes, o TDAH pode ser confundido por leigos como falta de interesse, má educação ou desleixo. Por isso, psicólogo e psiquiatra devem ser procurados para fazer a avaliação correta
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O diagnóstico da condição é clínico. Durante entrevista com paciente e familiares, as queixas são ouvidas e prejuízos funcionais são analisados por especialistas, que determinarão se há ou não a presença do transtorno no indivíduo
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