MC Dricka irá depor sobre bailes funk de SP em CPI dos Pancadões

MC Dricka deverá ir à Câmara Municipal de São Paulo para prestar depoimento na CPI dos Pancadões. O nome da funkeira foi convocado pelo vereador Lucas Pavanatto (PL) em reunião da comissão nesta quinta-feira (22/5).

A CPI investiga a fiscalização da perturbação do sossego gerada por festas clandestinas na capital paulista. Durante a reunião da comissão, Pavanatto disse que a MC está entre as pessoas responsáveis por convocar essas festas.

“É por isso que eu convoquei a MC aqui porque ela é uma das pessoas que aparentemente, pelo o que ela divulga nas redes, vive a partir disso, ganha dinheiro com isso, com a perturbação do sossego alheio. Não tenho nada contra ela, ela pode apenas contribuir com esse debate para que a gente possa aprofundar as nossas investigações”, disse Lucas Pavanatto.


Quem é MC Dricka

  • MC Dricka é conhecida por ser um dos principais nomes dos bailes funk nas periferias de São Paulo.
  • O nome verdadeiro dela é Fernanda Andrielli Nascimento dos Santos.
  • Em seu perfil do Instagram, onde acumula 3,2 milhões de seguidores, ela se define como “Rainha dos Fluxos”.
  • A funkeira ganhou destaque por suas músicas agressivas e letras diretas, que elevam a autoestima das mulheres ao mesmo tempo que chocam por apresentar uma linguagem semelhante cantada pelos MCs homens.
  • Com apenas 23 anos e diversos lançamentos, já ultrapassou a marca de mais de 300 milhões de acessos no Youtube.

Ela ainda deverá ser intimada e o depoimento não tem data definida.

Além de MC Dricka, os vereadores convocaram outros profissionais do funk, como o fundador do coletivo “Clube da DZ7”, Raul Nunes, e os responsáveis pelas páginas nas redes sociais da Fluxos Records e da gravadora Ritmo dos Fluxo.

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Mateus Carrilho e Mc Dricka no clipe de Pancada

MC Dricka
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MC Dricka e Larissa Novais

Reprodução/ Instagram

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Mateus Carrilho e Mc Dricka no clipe de Pancada

Divulgação

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MC Dricka

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Durante a reunião da CPI, às vereadores do campo da esquerda, Luna Zarattini (PT) e Amanda Pachoal (PSol) apresentaram ressalva a escolha dos nomes indicados, apontando para uma possível criminalização do funk em andamento pela comissão – o que foi negado pelo relator da comissão, Rubinho Nunes (União).

O Metrópoles buscou, sem sucesso, contato com a MC Dricka para manifestação. O espaço permanece aberto.

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