O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) e o ex-ministro Aldo Rebelo trocaram farpas nas redes sociais neste sábado (24/5). O parlamentar criticou a postura de Aldo Rebelo durante uma sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida nessa sexta-feira (23/5), ao que ele respondeu: “Pegue um rumo, pare com mimimi e chororô”.
O ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados prestou depoimento na Suprema Corte como testemunha de defesa na ação penal da trama golpista, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados são réus.
“Se o senhor não se comportar, o senhor será preso por desacato“, indagou o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na ocasião, Aldo Rebelo foi questionado sobre um possível apoio de Almir Garnier, ex-chefe da Marinha, à suposta tentativa de golpe em 2022, após as eleições presidenciais.
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“Lacaio de golpista”, diz Boulos
Depois da situação, Guilherme Boulos utilizou a rede social X para criticar o comportamento do ex-ministro. “Aldo Rebelo é uma vergonha. De militante contra a ditadura virou lacaio de golpista. Já que ele gosta tanto de semântica deveria orientar seus estudos para o conceito de ‘decadência’, que ele simboliza como ninguém.”
Em resposta, Aldo Rebelo disse que Guilherme Boulos tem mágoas em decorrência da derrota para Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela prefeitura de São Paulo. Na ocasião, o ex-ministro se aliou ao atual prefeito, apesar de o PDT, sigla na qual era filiado, apoiar a candidatura de Boulos.
“Boulos, você ainda não se recuperou da surra que levou do povo de São Paulo na última eleição? É muita mágoa. Pegue um rumo, pare com mimimi e chororô. Fica a dica”, escreveu Aldo Rebelo.
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Aldo Rebelo foi secretário de Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes na Prefeitura de São Paulo
Reprodução/Instagram2 de 4
Giba/ Ascom/ MCTI3 de 4
O deputado federal Guilherme Boulos
DANILO M. YOSHIOKA/METRÓPOLES @danilomartinsyoshioka4 de 4
O prefeito Ricardo Nunes
Edson Lopes Jr./SECOM
O ex-ministro deixou o PDT e se filiou ao MDB, mesmo partido de Nunes. No último ano, foi secretário de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo e chegou a ser cotado para ser vice na chapa emedebista.