O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai presidir neste sábado (14/6) um desfile militar que deve ser marcado pelo primeiro grande protesto nacional contra o governo. Seus adversários o acusam de “autoritarismo”, “militarização da democracia” e de priorizar bilionários por meio das políticas econômicas.
O desfile coincide com o Dia da Bandeira e comemora oficialmente o 250º aniversário da criação das Forças Armadas dos EUA. A data coincide com o aniversário de Donald Trump, que completa 79 anos neste sábado.
Quase 7 mil soldados e 150 veículos militares, sobrevoados por 50 aeronaves, devem marchar pela cidade de Washington, passando por vários monumentos históricos até chegar na Casa Branca. O desfile é o primeiro desde 1991, no final da Guerra do Golfo.
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Os críticos ao presidente americano também devem fazer manifestações em mais de 1,5 mil cidades em todo o país. A promessa é que esses sejam os maiores protestos desde que Trump retornou à Casa Branca, em janeiro.
Em Los Angeles, por exemplo, organizadores do ato pretendem exibir um grande balão em que o presidente aparece vestido com um uniforme militar russo.
Trump alertou que reagirá com “grande força” se os manifestantes tentarem interromper o espetáculo, que, segundo ele, será “incomparável”. O republicano afirma que seus opositores são “pessoas que odeiam nosso país”.
