Irã faz ataque com mísseis hipersônicos e atinge Tel Aviv: vídeos revelam pânico

Tel Aviv, 14 de junho de 2025 — A tensão entre Irã e Israel subiu mais um patamar na noite deste sábado. Uma nova leva de mísseis hipersônicos iranianos rompeu o escudo antimísseis israelense e atingiu diretamente a região central de Tel Aviv, espalhando pânico, destruição e levantando dúvidas sobre a real capacidade defensiva de Israel.

O ataque foi confirmado pelas próprias Forças de Defesa de Israel (FDI), que admitiram que parte dos projéteis não foi interceptada. As explosões atingiram, além da capital econômica do país, a cidade vizinha de Bat Yam, localizada ao sul de Tel Aviv.

Defesa falha e caos nas ruas de Tel Aviv

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que um dos mísseis atinge uma área residencial de Bat Yam, provocando um clarão seguido de fortes explosões. Sirenes tocaram incessantemente, enquanto moradores buscavam abrigo às pressas.

“Alguns mísseis foram interceptados, mas outros passaram. Foi aterrorizante”, relatou ao Diário Carioca uma brasileira que vive em Tel Aviv, sem querer se identificar.

Apesar dos esforços da defesa aérea israelense, este é mais um episódio que expõe a vulnerabilidade do tão celebrado Domo de Ferro, que até então era vendido como praticamente impenetrável.

Uma resposta direta e calculada

O governo do Irã declarou que o ataque foi uma “resposta legítima” aos bombardeios israelenses realizados em Teerã na última sexta-feira, que deixaram dezenas de civis mortos, incluindo crianças.

Analistas ouvidos pelo Diário Carioca avaliam que a escolha por mísseis hipersônicos não foi acidental. Este tipo de armamento, capaz de atingir velocidades acima de Mach 5, é praticamente impossível de ser interceptado pelos sistemas convencionais.

A escalada que preocupa o mundo inteiro

O conflito, que já dura quatro dias, mostra sinais claros de que a escalada não deve parar tão cedo. O premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou, em pronunciamento recente, que “qualquer agressão será respondida com força máxima” e reiterou que Israel está preparado para “atacar onde for necessário, quantas vezes for necessário”.

Do lado iraniano, o líder supremo Aiatolá Ali Khamenei declarou que “Israel receberá um preço alto por cada gota de sangue derramada em Teerã”, além de ameaçar diretamente as bases militares dos Estados Unidos, Reino Unido e França, caso intervenham no conflito.

Tel Aviv sob risco real e imediato

Esta é a primeira vez que Tel Aviv, centro financeiro, tecnológico e cultural de Israel, sofre danos tão diretos desde o início desta guerra. A prefeitura da cidade emitiu um alerta recomendando que a população permaneça em abrigos e evite deslocamentos não essenciais.

O impacto econômico também já é sentido. A Bolsa de Tel Aviv registrou queda abrupta após os ataques, e empresas de tecnologia começaram a acionar planos de evacuação emergenciais.

A pergunta que ninguém quer responder

Diante do uso de mísseis hipersônicos, da destruição mútua crescente e da ameaça velada (ou nem tanto) de armas nucleares, cresce uma dúvida inquietante: até onde vai essa guerra?

O que antes parecia um jogo de ameaças retóricas agora se converte em bombardeios reais, corpos nas ruas e uma comunidade internacional que, até aqui, se mostra incapaz de deter a escalada.

O Carioca Esclarece

O uso de mísseis hipersônicos no conflito Israel-Irã é inédito e eleva o risco de uma guerra regional ampla, com impactos globais tanto geopolíticos quanto econômicos.

Entenda mais sobre o conflito

O que são mísseis hipersônicos?
São projéteis capazes de atingir velocidades superiores a 6.000 km/h, com alta capacidade de manobra, dificultando qualquer interceptação.

Por que Tel Aviv é alvo?
Por ser o centro financeiro e tecnológico de Israel, além de abrigar importantes instalações civis e militares.

Existe risco de uso de armas nucleares?
Embora não confirmado oficialmente, ambos os países possuem capacidade tecnológica para produzir armas nucleares. A tensão atual eleva significativamente esse risco.

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