Iphan reconhece chorinho como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou o choro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A cerimônia para oficializar a decisão do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural foi realizada nessa quinta-feira (29/2), no Clube do Choro de Brasília.

O pedido de reconhecimento foi apresentado pelo Clube do Choro de Brasília, pelo Instituto Casa do Choro do Rio de Janeiro e pelo Clube do Choro de Santos (SP) ao Iphan por meio de abaixo-assinado.

Com o reconhecimento, o gênero passa a ser considerado como parte da cultura e história do país e será registrado no Livro das Formas de Expressão do instituto, que reúne as manifestações artísticas em geral.

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O Clube do Choro de Brasília comemorou o resultado da mobilização nas redes sociais. “É, antes de tudo, uma vitória do povo brasileiro. O Choro é um gênero com mais de 160 anos de existência, que está na raiz da nossa música popular e representa uma síntese cultural de todas as raças que construíram e constroem o Brasil”, diz nota publicada no perfil da escola nas redes sociais. 

Choro no Eixo

Choro no Eixo
Reprodução

Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro. Henrique Sete Cordas, diretor do Clube do ChoroReco do Bandolim, presidente do Clube do Choro. Henrique Sete Cordas, diretor do Clube do Choro

Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro. Henrique Sete Cordas, diretor do Clube do Choro
Regis Velasquez/ Especial para o Metrópoles

Escola de Choro Raphael Rabello (2)

Escola de Choro de Brasilia Raphael Rabello
Foto: Divulgação

clube do choro-nova york-festival

Projeto brasiliense se apresenta em Nova York
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Rota do Choro (1)

Secretaria do Turismo anunciou Rota do Choro de Brasília na semana passada
Divulgação

Rota do Choro (2)

Além de protagonizar retomada forte e cautelosa das atividades culturais, o choro brasiliense vai ganhar rota turística
Divulgação/Setur-DF

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“Para nós, do Clube do Choro de Brasília, essa emoção é ainda maior. Em primeiro lugar, porque assinamos, mais de dez anos atrás, o pedido de reconhecimento junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, uma iniciativa que reuniu chorões do país inteiro. E também porque neste momento estamos aqui representando Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim, Villa Lobos e tantos outros mestres que pavimentaram essa estrada por onde a gente hoje pode caminhar”.

Atualmente, além do choro, o Brasil tem outros 52 bens imateriais registrados como Patrimônio Cultural pelo Iphan, entre eles o frevo, a roda de capoeira e o maracatu.