O governo federal havia mapeado 382 mil pessoas em áreas de risco de desastres naturais no Rio Grande do Sul na última sexta-feira (26/4), véspera do início do temporal que já deixou 31 mortos em 19 cidades gaúchas. Em metade das áreas mapeadas, o risco era de inundação.
Os dados são do Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério de Minas e Energia. O órgão detalha pessoas, casas e áreas em risco de desastres naturais em todo o país.

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Até a última sexta-feira (26/4), o levantamento apontou 716 áreas de risco no Rio Grande do Sul, 382 mil pessoas em risco e 129 mil casas em risco. A cidade com mais áreas de risco é a capital Porto Alegre, com 142 registros. Inundação, deslizamento e enxurrada são as três categorias com mais registros, com 51%, 27% e 10%, respectivamente.
Chuvas em proporções históricas atingem o Rio Grande do Sul desde o último sábado (27/4). Além dos 31 mortos, há 60 desaparecidos e 8,3 mil fora de casa. Pelo menos 300 mil estão sem energia elétrica.
Procurado, o governo do Rio Grande do Sul não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.