Polícia busca 2 suspeitos de executar advogado no Rio. Um deles é PM

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) deu início, nesta segunda-feira (4/3), a uma operação especial para prender os suspeitos do homicídio do advogado Rodrigo Marinho Crespo, 42 anos. Ele foi assassinado com 11 tiros, na tarde dessa segunda-feira (26/2), em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro do Rio de Janeiro.

Os criminosos responsáveis pelo crime estavam encapuzados, não levaram nenhum pertence, bem como supostamente teriam estudado os hábitos e a rotina da vítima.

Segundo informações do G1, os alvos da Delegacia de Homicídios da Capital são o PM Leandro Machado da Silva, 39, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), e Eduardo Sobreira Moraes, 47. A Justiça expediu mandado de prisão temporária (30 dias) contra os acusados, além de mandados de busca e apreensão. Ambos são considerados foragidos.

A PCERJ tenta identificar o executor, o mandante e o motivo do homicídio.

Perícia encontra projéteis

A PCERJ encontrou 18 cápsulas de projéteis de pistola calibre 9mm no local do crime, na Avenida Marechal Câmara, no centro do Rio.

Ao Estúdio I, da GloboNews, o Segurança do Rio de Janeiro, Victor Carvalho dos Santos, afirmou ter certeza de que o assassinato de Crespo foi planejado.

Quem era o advogado

Formado em direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 2005, Rodrigo Marinho Crespo era especialista em causas cíveis e empresariais. Ele será enterrado nesta quarta-feira (28/2).

O advogado era conhecido entre amigos e colegas da profissão por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Segundo relatos, ele estava recém-separado.

Como mostrado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, Crespo representava WT Administração de Imóveis e Bens na disputa pela posse de uma mansão em Angra dos Reis, entre o jogador Richarlison e sócios, contra o advogado Willer Tomaz.

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