Como foi ver do espaço a maior tempestade solar da década

A Terra foi atingida pela maior tempestade solar dos últimos 21 anos. Enquanto observadores se maravilhavam com as auroras boreais visíveis em lugares inusitados, o Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), da NASA e da Agência Espacial Europeia, acompanhou no espaço os fortes ventos solares e radiação eletromagnética.

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O SOHO fica entre o Sol e a Terra, o que significa que estava em uma posição para lá de privilegiada para acompanhar a atividade do Sol. Foi assim que as câmeras do observatório registraram nuvens de partículas enormes — a maior delas aconteceu no sábado (11).

Além de flagrar as partículas eletricamente carregadas vindas do Sol, o SOHO capturou também Júpiter e Vênus. Os planetas aparecem como pontos brilhantes no lado esquerdo e direito das imagens, respectivamente. 


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O vídeo foi feito com os dados obtidos pelo instrumento LASCO, do SOHO. Ele conta com coronógrafo feito de um telescópio e um disco bloqueando a parte central do campo de visão.

 

Desta forma, o instrumento oculta a luz direta do Sol e pode observar a coroa do nosso astro, que normalmente fica ofuscada. 

Tempestade solar extrema

O último fim de semana foi marcado pela tempestade geomagnética mais forte dos últimos 20 anos. O evento começou na semana anterior, quando a mancha solar AR3664 lançou uma série de explosões e ejeções de massa coronal (CME, na sigla em inglês) ao espaço. 

Muitas destas explosões foram da classe X, categoria que inclui as explosões mais fortes que o Sol pode produzir. O impacto das CMEs enfraqueceu temporariamente o campo magnético da Terra, permitindo que as partículas chegassem à atmosfera. 

Ali, elas interagiram com moléculas de gás e produziram auroras a latitudes bem mais distantes do polo que o comum. Foi por isso que as auroras avermelhadas foram vistas na Flórida, no México e até na Argentina.

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