Europa | Lua de Júpiter que parece habitável teria pouco oxigênio

A superfície congelada de Europa, uma das luas de Júpiter, parece ter menos oxigênio do que se pensava. A descoberta vem de um novo estudo liderado por James Szalay, da Universidade de Princeton, e se confirmada, sugere que Europa pode não ser tão habitável quanto parecia. 

  • Quantas luas tem Júpiter?
  • Veja fotos das luas Europa e Ganimedes 

Este satélite natural é coberto por uma camada de gelo, que parece esconder um oceano salgado. Com estas características, Europa é considerada um dos lugares com condições mais adequadas para a busca por vida em nosso Sistema Solar. 

Só que a vida como conhecemos precisa de oxigênio, elemento investigado por meio dos dados da missão Juno no novo estudo. Szalay e seus colegas analisaram a quantidade de oxigênio produzida na superfície da lua, que poderia servir como uma fonte do elemento para seus oceanos. 


Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!

Gelo da lua Europa em foto da sonda Juno (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/SwRI)

Com os dados da Juno, a equipe de cientistas da Europa e Estados Unidos calculou que entre 6 kg e 18 kg de oxigênio seriam produzidos a cada segundo na superfície da lua — entretanto, estimativas anteriores apontavam que mais de uma tonelada de oxigênio seria formada por segundo. 

Os resultados sugerem que este mundo gelado produz menos oxigênio do que os astrônomos esperavam. “Está no menor limite que esperávamos, mas não é totalmente proibitivo [para a habitabilidade]”, explicou o autor. 

Vida extraterrestre

Mais estudos são necessários para confirmar os resultados, que são bastante contrários a observações anteriores do oxigênio presente no gelo de Europa. Tais dados sugeriram que o elemento estaria presente em maior concentração. 

Mesmo assim, vale lembrar que os resultados não significam que Europa tem condições desfavoráveis para o desenvolvimento de vida. “Não sabemos realmente a quantidade de oxigênio necessária para criar vida”, disse Fran Bagenal, cientista planetária da Universidade do Colorado. “Portanto, o fato de ser menor do que algumas estimativas anteriores, baseadas em ‘pensamento positivo’, não é um problema.”

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Nature Astronomy.

Leia a matéria no Canaltech.

Trending no Canaltech:

  • 🚨 MUITO BARATO | Galaxy S23 de 256 GB em oferta imperdível com cupom
  • iPhone 16 Pro ainda pode estrear com novo design de câmera
  • Galaxy A55 aparece em loja antes da hora e terá quatro anos de atualizações
  • Vladmir Komarov: as últimas palavras do cosmonauta que caiu do céu
  • As 50 piadas mais engraçadas do Google Assistente
  • Sweet Home | Filme que inspirou Resident Evil pode ser visto de graça
Adicionar aos favoritos o Link permanente.