Bom dia, Sr. Donald Trump. Bem-vindo a Nova Iorque

Na última quinta-feira, dia 23, no bairro do Bronx, Donald Trump fez seu primeiro grande comício em Nova Iorque como candidato à sucessão do presidente Joe Biden.

O Bronx é um reduto democrata onde Trump perdeu por 68 pontos percentuais para Biden nas eleições de 2020. Um candidato republicano a presidente não vence em Nova Iorque desde 1984.

Trump estava à caça do voto dos negros e hispânicos. A proximidade do local do comício com o local do tribunal onde ele era julgado também atraiu Trump. Soaria como um desafio ao status quo.

No discurso, ele chamou Nova Iorque de “centro movimentado de uma cultura confiante e glamorosa”. Ser novaiorquino significava “ter inteligência, coragem, energia e, acima de tudo, coração”.

Uma semana depois, parece ter mudado de opinião sobre a cidade e seus habitantes. Um júri repleto de nova-iorquinos o condenou por unanimidade. Um júri de Nova York nunca o teria absolvido, disse Trump.

“Isso foi uma vergonha”, começou Trump a falar depois do veredicto. Ele foi condenado não porque escondeu pagamentos a uma estrela pornô, mas porque “todo o país está sendo fraudado”.

“Somos uma nação em declínio. Milhões e milhões de pessoas que chegam ao nosso país vindas de prisões e de instituições psiquiátricas, terroristas… Elas estão dominando nosso país.”

Em contraste, Trump ainda disse: “Sou um homem muito inocente. E está tudo bem. Estou lutando pelo nosso país. Estou lutando pela nossa Constituição. Isso está longe de acabar. Muito obrigado.”

De nada, Sr. Trump.

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