Lesa Pátria: preso pela PF achou que protesto em 8/1 seria “pacífico”

O bacharel em Direito Lucas Costa Brasileiro, de 29 anos, foi um dos presos na nova fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (6/6). Até a publicação desta matéria, 45 pessoas haviam sido presas e 170 estão foragidas.

Lucas chegou a ser detido no ato bolsonarista de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em uma tentativa de golpe de Estado. Ele foi solto de forma condicional, mas agora foi preso novamente por quebra de cautelar.

Em junho do ano passado, a família de Lucas chegou a organizar um abaixo-assinado para a sua soltura. O bacharel alega que participou do protesto depois de realizar um concurso, mas que não participou do vandalismo. Lucas é morador de Sobradinho (DF).

“Ele chegou à manifestação por volta das 17:40 da tarde, achando que estava pacífica, porém, ao chegar lá estava um caos para todo lado, sem saber para onde correr para se abrigar, policias o chamaram para entrar no Congresso Nacional”, diz trecho do abaixo-assinado.

Militares acenaram para manifestantes

Em depoimento à PF logo após ser preso em janeiro do ano passado, Lucas disse que militares do Exército acenaram para os manifestantes. Ele também disse que os militares convidaram os participantes do ato para se abrigarem no Palácio do Planalto.

Um vídeo que circula na internet e foi divulgado pela coluna Na Mira, do Metrópoles, mostra o momento em que Lucas abraça familiares antes de ser preso nesta quinta.

Veja o vídeo:

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