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A VEJA trouxe reportagem sobre a caçada promovida pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) a um suposto espião que estaria agindo dentro do Palácio do Planalto.
Diz que o espião é um jornalista que trabalha no quarto andar do palácio. Diz que há seis suspeitos e que dois deles estão sob vigilância. Não cita o nome de nenhum.
Revelo aqui a identidade dos dois jornalistas que estão sendo vigiados desde abril último: Ricardo Amaral, que trabalha com o ministro Luiz Dulci na Secretaria Geral da Presidência da República, e Alon Feuerwerker, Coordenador de Assuntos Parlamentares, que trabalha com o ministro Aldo Rebelo no Ministério da Coordenação Política.
A ABIN suspeita mais de Alon, que foi assessor da prefeita Marta Suplicy (PT), brigou com ela e em seguida foi assessorar a campanha presidencial do ex-ministro José Serra.
Alon foi levado para o Palácio do Planalto pelo ministro Rebelo, a quem é ligado há muitos anos. Ali, substituiu o indigitado Waldomiro Diniz, demitido da Caixa Econômica por envolvimento com corrupção.
Diz a revista que o suposto espião estaria vazando informações sobre o ministro José Dirceu e a prefeita Marta Suplicy para a imprensa e desafetos políticos dos dois.
A Abin deveria ter mais o que fazer.