Dia dos Namorados | Tudo sobre ocitocina, o “hormônio do amor”

Neste dia 12, comemoramos o Dia dos Namorados. E com isso, que tal entender melhor sobre a ocitocina, o hormônio do amor, que tem tudo a ver com essa data? Essa química do cérebro pode ser liberada por meio do toque, da música e do exercício.

  • Ocitocina, o “hormônio do amor”, pode literalmente curar o coração
  • Estudo mostra como ficam os leões expostos a ocitocina, o “hormônio do amor”

A oxitocina é produzida no hipotálamo e liberada na corrente sanguínea pela glândula pituitária, e ficou conhecida como “hormônio do amor” por sua função principal — facilitar o parto. Tal como a endorfina ou a serotonina, promove sentimentos positivos.

De acordo com Silas Soares, especialista em saúde integrativa e funcional, é um hormônio diretamente ligado ao bem-estar do paciente. “Quando o seu nível está alto no organismo, proporciona diversos benefícios à saúde, principalmente à mental, já que é responsável pela sensação de felicidade, de amor, de relaxamento e prazer”, explica.


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Como funciona: ao ser liberada, automaticamente diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. O médico esclarece que essa liberação acontece quando estamos perto de pessoas com quem temos uma grande afinidade — parceiros, amigos ou parentes.

Ocitocina no homem e na mulher

De acordo com o médico, a ocitocina está muito mais presente no corpo feminino, e a produção costuma atingir um pico durante a gestação, no trabalho de parto e na amamentação. É esse o hormônio que estreita o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

Vale observar que uso contínuo de pílulas anticoncepcionais pode gerar a queda de ocitocina. Além disso, o nível de ocitocina no homem é menor, uma vez que a ação é bloqueada pela testosterona.

“Porém, quando atinge um alto nível no organismo, a ocitocina é capaz de deixá-los menos agressivos, evitando atritos, além de também deixá-los mais amáveis e empáticos”, relembra.

Ocitocina aumenta quando estamos apaixonados (Imagem: Helena Lopes)

Quando nos apaixonamos, os níveis de ocitocina no sangue podem dobrar. O médico também explica que o declínio do hormônio acontece quando relacionamentos esfriam ou durante uma separação. Daí vêm os sentimentos de tristeza e de abandono. 

Dito isso, os principais sinais de que o hormônio do amor se encontra em declínio estão ligados à apatia. Os sintomas da queda do hormônio envolvem diminuição de libido, falta de lubrificação durante as relações sexuais e diminuição da capacidade de chegar ao orgasmo.

Como aumentar a ocitocina

Para elevar o hormônio, a dica é prestar atenção a fatores como rotina, alimentação e medicamentos. “Há a ocitocina sublingual, sua ação é mais rápida, possibilitando o aumento da biodisponibilidade dela no organismo. Também existe a ocitocina em comprimido, essa versão possui uma ação mais lenta, porém auxilia na melhora da ansiedade e do humor, pode também aumentar a sensação de bem-estar e a vitalidade.”

O contato físico e o carinho, como abraços, beijos, cafunés, também provocam o sentimento de gratidão, consequentemente, aumentando os níveis de ocitocina no organismo. Praticar exercícios ou outras atividades provocam o relaxamento físico e mental, com isso, o estresse e a ansiedade irão diminuir, havendo uma diminuição do nível do cortisol, o hormônio que inibe a produção da ocitocina.

A ocitocina também tem implicações muito físicas: o hormônio “do amor” pode ajudar a regenerar tecidos cardíacos, conforme diz um estudo da Frontiers in Cell and Developmental Biology

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