Brasília – A Polícia Federal (PF) está investigando o uso do software de monitoramento espião FirstMile em uma investigação paralela sobre o atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018. O relatório da corporação revela a existência de uma “Abin Paralela” durante o governo Bolsonaro.
O que você precisa saber
Software espião: FirstMile foi utilizado em uma investigação paralela.
Operação Adelito: Referência ao autor do atentado, Adélio Bispo.
Investigações em andamento: PF apura desvio institucional e possíveis conexões.
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Detalhes do caso
Uso do FirstMile
A Polícia Federal descobriu que o software de monitoramento espião FirstMile foi utilizado em uma operação denominada “Adelito” pelos investigados. Essa operação faz referência a Adélio Bispo, autor do atentado contra Bolsonaro. Entre os dias 13 e 27 de abril de 2020, foram realizadas 114 pesquisas no software, com algumas coordenadas registradas na cidade de Juiz de Fora (MG), onde ocorreu o crime.
Investigações Paralelas
O relatório da PF destaca que as diligências de análise estão em andamento para identificar a motivação da possível investigação paralela ao caso Adélio e outras circunstâncias que indiquem desvio institucional. A “Abin Paralela” também investigou possíveis conexões entre Adélio e desafetos de Bolsonaro, como o ex-ministro José Dirceu (PT).
Envolvimento de Ramagem
Segundo o relatório, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Abin, ordenou que o policial federal Marcelo Bormevet analisasse dados relacionados ao caso Adélio em março de 2022. Esse envolvimento aponta para uma investigação aprofundada sobre as conexões do atentado.
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