Magnatas do Crime, que estreou há uma semana na Netflix, virou a série mais vistada plataforma, com 12,2 milhões de views, abordando um mundo que mistura aristocracia inglesa e tráfico de drogas – universo inicialmente apresentado no filme de mesmo nome de Guy Ritchie.
Para expandir o universo, o diretor inglês, então, decidiu produzir o seriado, que avança em algumas questões. Magnatas do Crime se insere no contexto de produções que abordam o outro lado do luxo da vida dos superricos, como The White Lotus, Parasita e Triângulo da Tristeza.
“[A série] lida com questões conectadas aos superricos”, diz Giancarlo Esposito, que vive o empresário Stanley Johnston, um dos muito interessados em comprar propriedades da aristocracia. “Ele é muito rico, e, por outro lado, Eddie [Theo James], está falindo porque não consegue transformar sua mansão e seu título em dólares”, explica o ator ao Metrópoles.
Nesse universo de “aristocracia caída” é que os nobres ingleses decidem alugar as terras para que traficantes plantem maconha. Dessa união de mundos completamentes distintos, é que surgem os personagens principais: um herdeiro e uma traficante.
CEOs do Crime
Mas, a traficante Susie, vivida por Kaya Scodelario, imprime um ar de CEO do crime. Ao contrário do esteriótipo “bandida”, a jovem é uma autêntica mulher de negócios, discutindo sobre lucros, gastos e oportunidades de investimento.
“Ela é uma executiva, ela não entrou nessa por acreditar maconha trará benefícios para o mundo. É negócios e é lucrativo”, explica a atriz.
Para Theo James, seu personagem, o herdeiro Eddie, é um representante do antigo poder: a aristocracia. No entanto, ele descobre que o mundo mudou e tenta se adaptar.
“Ele é parte da aristocria e descobre que o poder está no submundo. Ele acha isso divertido”, conclui o ator.
