Charles Darwin, em 1871, no livro A Origem do Homem, postulou a crença de que, em muitas espécies, os machos tendem a ser fisicamente maiores do que as fêmeas – um conceito amplamente aceito para animais como gorilas, búfalos e elefantes. No entanto, pesquisas recentes desafiam essa noção, revelando que o dimorfismo sexual de tamanho não é tão difundido como se pensava anteriormente.
Os resultados de um estudo publicado na revista Nature Communications em 12 de março indicam que as diferenças de tamanho entre machos e fêmeas não são a norma nas espécies de mamíferos.
Concepção errônea de machos e fêmeas
De fato, o monomorfismo, em que ambos os sexos têm tamanhos semelhantes, é bastante comum. Ao contrário do que se pensa há muito tempo, as fêmeas às vezes são o sexo maior. Essa concepção errônea provavelmente se deve a um foco histórico em espécies mais carismáticas e a um viés de longa data na literatura científica.
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