La Niña deve chegar na primavera. Saiba como fenômeno afeta o Brasil

A previsão era de que o fenômeno La Niña ocorresse entre agosto e setembro, ou seja, ainda no inverno brasileiro. No entanto, de acordo com a nova atualização do Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP), ele deve ter início no mês de outubro, já na primavera, e ter fraca intensidade.

Durante o fenômeno, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica abaixo da média, e esse resfriamento provoca uma série de efeitos que incluem chuvas mais intensas na Ásia e condições mais secas em algumas áreas da América do Sul.

Isso ocorre porque as temperaturas abaixo do normal no subsolo e os ventos de leste fracos continuam a criar um ambiente propício para o La Niña.

Apesar de a taxa de resfriamento da temperatura da superfície do mar (SST) ter sido mais lenta do que se esperava, “as condições ainda são favoráveis para o desenvolvimento de La Niña nos próximos meses”, afirmou o órgão em nota.

O La Niña influencia as temperaturas, as chuvas e a estiagem em diferentes regiões do país.

A previsão é de que o fenômeno traga alívio para produtores agrícolas que enfrentaram sérios problemas recentemente, com a estiagem prolongada em grande parte do território nacional.

Como La Niña afeta o Brasil?

No Brasil, o fenômeno La Niña pode influenciar diretamente as regiões do país. O fenômeno causa chuva em excesso nas regiões Norte e Nordeste, entre o Centro e o Norte do País, e ausência de chuva na região Sul.

Segundo previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de enfraquecimento a partir de fevereiro.

Para o período entre fevereiro e abril de 2025, a expectativa é que o fenômeno evolua para condições neutras, com alta probabilidade.

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