“Deus me livre de mulher CEO”: relembre polêmicas de Tallis Gomes

O empresário e influencer que polemizou ao dizer “Deus me livre de mulher CEO” já se envolveu em outras questões controversas nas redes sociais. Tallis Gomes, fundador e mentor da G4 Educação, também recebeu críticas ao afirmar que os funcionários da empresa gerida por ele têm jornadas de trabalho de “70 ou 80 horas semanais”.

Nesta semana, o nome do empresário entrou nos assuntos mais comentados da internet depois que ele foi questionado se teria relação com uma mulher CEO (chefe) de uma empresa.

“Deus me livre de mulher CEO. Salvo raras exceções (eu particularmente só conheço 2), essa mulher vai passar por um processo de masculinização que invariavelmente vai colocar meu lar em quarto plano, eu em terceiro plano e os meus filhos em segundo plano”, escreveu Gomes.

Relembre polêmicas

Em março deste ano, Tallis Gomes também viralizou ao comparar a esquerda com o nazismo enquanto falava sobre o ataque do grupo Hamas contra o território de Israel, em outubro do ano passado.

“Desde que a gente teve aquele ato de terrorismo ali em Israel, por conta do Hamas, a gente teve uma postura do governo federal e da esquerda extremamente antissemita, agindo literalmente contra quem eles falaram que eles são contra, que é o nazismo. São nazistas quando eles apoiam o que Hamas fez contra Israel. Se você é contra o Estado de Israel, você é antissemita. O antissemitismo é a base do nazismo, a gente pode afirmar que a esquerda é nazista”, afirmou Gomes.

Diferentemente do que disse o empresário, o governo federal nunca se manifestou em apoio ao Hamas ou a qualquer outro grupo que realize ataques terroristas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou o ataque do Hamas, mas defendeu que Israel estaria “sabotando” a paz.

Já em junho, o empresário declarou não contratar “esquerdista”. A afirmação ocorreu durante uma conversa de podcast divulgada no YouTube “Eu não contrato esquerdista, isso é a base da nossa cultura. Esquerdista é mimizento (sic), não trabalha duro e fica com essa coisa de que o mundo deve alguma coisa para ele.”

Na mesma conversa o empresário afirmou que os funcionários da empresa dele trabalham de 70 a 80 horas por semana. “Se você não fizer 70 horas ou 80 horas por semana na empresa, você não vira nada na vida”.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou a instauração de inquérito para investigar possíveis irregularidades trabalhistas na empresa G4 Educação.

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