Tensão no Líbano: Bombardeios de Israel matam 274 e deixa feridos; veja fotos e vídeo

Na segunda-feira, 23 de setembro, o Líbano enfrentou um dos dias mais sangrentos em quase duas décadas, com 274 mortos e mais de 1.024 feridos após uma ampla ofensiva aérea de Israel. As Forças de Defesa de Israel (FDI) avisaram a população civil para se afastar de áreas onde supostamente estavam armazenados armamentos do Hezbollah, resultando em uma escalada de violência que reacendeu lembranças da guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

Detalhes dos ataques

Os ataques israelenses se concentraram em várias regiões do sul e do leste do Líbano, com a capital Beirute sendo alvo de bombardeios significativos. Segundo relatos, cerca de 800 alvos do Hezbollah foram atingidos, tornando esse ataque o mais abrangente desde o início do conflito que perdura há quase um ano. Entre os mortos estão 21 crianças e 31 mulheres, além de profissionais de saúde, o que levou o governo libanês a classificar a ofensiva como um “plano de destruição”.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou as ações israelenses, descrevendo-as como uma “guerra de extermínio”. Ele pediu à ONU e a países influentes que intervenham para cessar a agressão. Em resposta, Israel afirmou que os ataques visavam eliminar ameaças iminentes, incluindo o comandante do Hezbollah, Ali Karaki.

Impacto na população civil

Com os ataques, o governo libanês anunciou a conversão de escolas em abrigos e o cancelamento das aulas. O Ministério da Saúde também suspendeu cirurgias eletivas para atender aos feridos. Em Haifa, no norte de Israel, mais de um milhão de civis foram orientados a buscar abrigo em locais seguros.

A troca de ataques se intensificou após um ataque do Hezbollah, que disparou cerca de 150 foguetes em direção ao norte de Israel em retaliação a bombardeios israelenses que resultaram na morte de comandantes do grupo.

Reações internacionais

O porta-voz da ONU expressou preocupação com o alto número de vítimas civis e a escalada da situação. O cenário atual destaca não apenas a complexidade do conflito, mas também a vulnerabilidade das populações civis envolvidas.

Fotos e vídeos: Telegram/Reprodução

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