Marçal defende Gusttavo Lima e sugere prisão por motivação política

Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal saiu em defesa do sertanejo Gusttavo Lima após uma juíza do Tribunal de Justiça de Pernambuco determinar sua prisão na investigação sobre as bets.

Marçal postou um vídeo em suas redes sociais nesta segunda-feira (23/9), poucas horas depois da ordem de prisão contra o cantor. Nela, diz que “acredita na sua inocência” e questiona a decisão da juíza Andrea Calado da Cruz.

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Gusttavo Lima e Thiago Brava curtiram o Rock in Rio no domingo (22/9)

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Cantor Thiago Brava postou foto de jatinho antes de embarcar aos EUA com Gusttavo Lima

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Ele teve a prisão preventiva decretada

Rita Franca/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

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O cantor Gusttavo Lima

Johnny Louis/Getty Images

“Foi arrolado que ele deu carona para investigado, e o investigado não voltou. Por acaso ele é agência aérea?”, diz Marçal no vídeo.

Mais do que isso, o candidato do PRTB faz a ilação de que a prisão de Lima estaria associada ao apoio que o sertanejo declarou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a sua candidatura em São Paulo.

“Ele está em Miami, falei com ele agora pouco e ele está super tranquilo. E acredito que essa decisão vai cair nas próximas horas. Sabe por que? Ele é declaradamente o cara mais próspero da música brasileira. Só que aqui no Brasil, quando você assume algumas posturas, de defender algumas pessoas, e ele apoia o Bolsonaro, apoia nossa candidatura, isso é uma coisa muito estranha mesmo”, diz o ex-coach.

A Justiça de Pernambuco decretou a prisão de Gusttavo Lima. O cantor está envolvido na mesma investigação que levou Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, à penitenciária. Segundo a magistrada responsável pelo caso, Gusttavo Lima teria ajudado dois suspeitos a deixar o Brasil.

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“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza.