O que provavelmente você não sabe sobre o seguro de vida 

 

 

Apesar do crescimento constante nos últimos anos, apenas 18% da população possui uma apólice de seguro de vida. O número reflete a importância de ampliar a conscientização da população acerca dos benefícios desse produto que, embora ainda seja associado à morte, pode ser uma ótima ferramenta de planejamento financeiro, independentemente da renda.

“Muitas pessoas ainda acham que ter um seguro de vida é caro. A baixa adesão reforça que precisamos desmistificar essa percepção, uma vez que, hoje, já é possível encontrar ofertas com valores mensais mais baixos que a assinatura de um streaming para música, filmes e jogos, por exemplo. As pessoas precisam ver a garantia à proteção individual e familiar como uma prioridade”, diz Bernardo Castello, diretor de Seguros de Pessoas da Bradesco Vida e Previdência.

O especialista esclareceu, ainda, as principais dúvidas sobre o seguro de vida. Veja a seguir:

Quais os tipos de seguro de vida? 

Entre as modalidades de contratação estão o seguro de vida individual, que pode ser temporária ou vitalícia, e o seguro de vida coletivo, oferecido pelas empresas. O seguro de vida individual conta com a modalidade resgatável, que permite acessar parte ou totalidade do valor pago após um período de carência. Já o seguro de vida empresarial é voltado para empresas que desejam oferecer proteção adicional aos seus colaboradores. Ambas as coberturas podem ser ajustadas conforme as necessidades, como a inclusão de morte, invalidez permanente total ou parcial por acidente, doenças graves, entre outras.

Outro produto importante é o Seguro de Vida Familiar, que foi criado para oferecer segurança à família com coberturas abrangentes e flexíveis, adaptáveis às necessidades de cada membro da família, podendo ter cobertura em casos de morte natural ou acidental, invalidez permanente, doenças graves, além de despesas médicas, hospitalares e odontológicas.

 

O que o seguro de vida cobre?

As coberturas e assistências mais básicas, e mais conhecidas, de um seguro de vida são a de morte, que paga uma indenização nos casos de falecimento natural ou acidental do segurado, e funeral, destinada à despesas e serviços relacionados ao enterro do segurado. Com opções personalizáveis, o segurado pode incluir, por exemplo, cobertura para perda de renda por desemprego involuntário (seguro-desemprego privado), incapacidade temporária (diárias por afastamento), ou para doenças graves, como câncer (suporte complementar ao seguro saúde). Nesse último caso, o pagamento da indenização pode ser utilizado para ajudar a cobrir despesas médicas ou proporcionar suporte financeiro durante o tratamento.

 

Se eu parar de pagar eu perco tudo?

Nos planos com vigência vitalícia, quando você opta por um seguro de vida resgatável, ao interromper o pagamento, você poderá resgatar o valor já investido dependendo do tempo de contribuição e das condições da apólice.  Já nas demais modalidades, dependendo de como o seguro foi pago, pode haver uma parcela proporcional para resgate. Essa situação se aplica, por exemplo, em um pagamento anual que foi cancelado no meio do período.

 

Tenho um seguro de vida da empresa, é suficiente? 

O seguro de vida oferecido por empresas é uma proteção valiosa. No entanto, é crucial entender suas limitações. Geralmente, ele cobre apenas 24 ou 36 vezes o salário, o que pode ser insuficiente para garantir a segurança financeira a longo prazo. Além disso, essa cobertura só é válida enquanto você estiver empregado na empresa. Por isso, recomendamos a adesão a um seguro de vida individual, que oferece uma proteção contínua e pode ser ajustado conforme as necessidades, seja com prazo determinado ou vitalício. Em caso de falecimento, a indenização do seguro de vida empresarial será somada à cobertura do plano individual, proporcionando uma segurança financeira mais robusta para a família.

 

O beneficiário precisa ser alguém da família? Há um limite de beneficiários?

Não. Esse é um dos diferenciais do seguro de vida, que pode pagar a indenização para qualquer pessoa, desde que devidamente indicado na apólice. Isso inclui familiares, amigos e até instituições de caridade. O segurado pode nomear vários beneficiários e especificar a porcentagem do valor do seguro que cada um deve receber. Isso significa que, mesmo que você não tenha herdeiros, você pode ter um seguro de vida. Caso o segurado não nomeie beneficiários, automaticamente os herdeiros legais se tornam os beneficiários.

 

Com quantos anos eu posso fazer seguro de vida?

O seguro de vida pode ser contratado a partir dos 18 anos. A idade máxima pode chegar a 80 anos para algumas coberturas. É importante reforçar que, quanto antes você fizer, mais cedo estará protegido, afinal, todos estamos suscetíveis à imprevistos no dia a dia. Além disso, vale mencionar que nos seguros de vida da Bradesco Vida e Previdência, por exemplo, há várias coberturas específicas para filhos. Algumas das principais podem incluir: morte, doença congênita de filhos, diária por internação hospitalar, entre outros.

 

As condições do seguro de vida que eu contratar serão as mesmas para sempre? 

Sim, o segurado tem a garantia de que o contrato não será alterado. Todavia, é recomendado uma revisão periódica das coberturas, o capital e os beneficiários para que esteja aderente ao seu momento de vida. Essa prática ajuda a garantir que o seguro de vida continue oferecendo a proteção adequada às necessidades do segurado, como mudanças na situação financeira, na configuração familiar, como casamentos e filhos, ou em circunstâncias pessoais.

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