Morte em Maragogi: o que já se sabe sobre acidente fatal com catamarã

Na manhã de sexta-feira (13/12), um naufrágio em Maragogi, no litoral norte de Alagoas, resultou na morte de um homem e deixou dezenas de feridos. O acidente ocorreu durante um passeio turístico na Praia de Barra Grande, famosa por suas piscinas naturais.

A vítima fatal foi identificada como Sílvio Bispo Romão, de 76 anos, natural de São Paulo. Outras 46 pessoas estavam na embarcação e foram resgatadas, sendo levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maragogi, onde receberam cuidados médicos e suporte psicológico. Entre os feridos está um bebê de cinco meses, que foi atendido e não corre risco de morte.

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Embarcação que naufragou na praia de Barra Grande, em Alagoas

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A prefeitura de Maragogi (AL) forneceu suporte logístico às famílias das vítimas

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A Capitania dos Portos de Alagoas abriu uma investigação para apurar as causas do acidente

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Turista de SP morre em naufrágio de catamarã em Maragogi

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Embarcação irregular

A embarcação envolvida no acidente, um catamarã, operava sem registro no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, requisito obrigatório para atividades turísticas na região. De acordo com o secretário municipal de Turismo, o proprietário do barco possui outra embarcação regularizada, mas a usada no momento do naufrágio não tinha autorização para operar.

A Capitania dos Portos de Alagoas abriu uma investigação para apurar as causas do acidente e eventuais negligências. Paralelamente, a prefeitura de Maragogi instaurou uma sindicância. Em nota, o prefeito Fernando Sérgio Lira afirmou que está colaborando com os órgãos estaduais para identificar os responsáveis e garantir que sejam responsabilizados.

“A atual gestão reforça que já havia intensificado a fiscalização sobre embarcações irregulares como a envolvida no acidente, e informa que uma sindicância foi imediatamente instaurada para apurar os fatos”, disse ele.

Resgate e operação de socorro

Testemunhas relataram que jangadeiros e pilotos de lanchas próximas foram os primeiros a prestar socorro. O Corpo de Bombeiros mobilizou 40 militares para resgatar passageiros e apoiar a operação, que contou com o helicóptero Falcão 5, equipado como Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participaram do atendimento às vítimas.

Após mais de três horas de buscas, as operações de resgate foram encerradas. A prefeitura de Maragogi fornece suporte logístico às famílias das vítimas.