Governo prepara contra-ataque a “pacotão da segurança” de Lira

O governo Lula, por meio do Ministério da Justiça, prepara um contra-ataque ao “pacotão da segurança” aprovado pelos deputados federais nesta semana sob o patrocínio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O pacote, como noticiou o Metrópoles, foi aprovado na quinta-feira (12/12) e é composto por projetos sobre castração química para pedófilos, anistia a portadores de armas ilegais e internações compulsórias.

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O presidente da Câmara, Arthur Lira

Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enviou à Casa Civil decreto sobre uso da força policial
Pacheco vai deixar a presidencia do Senado
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Igo Estrela/Metrópoles
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O presidente da Câmara, Arthur Lira

Mario Agra / Câmara dos Deputados

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Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enviou à Casa Civil decreto sobre uso da força policial

Reprodução/ Youtube

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Pacheco vai deixar a presidencia do Senado

Evandro Macedo/LIDE

A estratégia do Ministério da Justiça é tentar agora barrar os projetos no Senado, onde as propostas ainda precisam ser analisadas antes de seguir para a sanção presidencial.

À coluna, o secretário para Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, disse que vai procurar senadores no começo de 2025 para tentar barrar projetos que “prejudicam a segurança pública”.

Além de conversar com os senadores, o governo pedirá a parlamentares aliados que convoquem audiências públicas no Senado para discutir os temas dos projetos, convidando representantes de outros ministros do governo.

“A gente viu poucas demandas da sociedade naqueles projetos. Não vimos nada sobre as câmeras corporais, por exemplo. Nossa avaliação é que acaba prejudicando a segurança. O governo se opôs a vários pontos do projetos, conseguiu mudanças, mas não conseguimos para tirar a questão da a anistia a quem tem arma irregular”, avaliou o secretário do Ministério da Justiça

Aprovações “a toque de caixa”

Integrantes do governo Lula dizem terem sido “pegos de surpresa” com a votação e aprovação das propostas do pacote de segurança, apresentadas, em sua maioria, por deputados da oposição.

A avaliação dos auxiliares do presidente da República é de que os parlamentares da oposição aproveitaram a preocupação do governo com a análise do pacote de corte gastos para aprovar as medidas.

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