Alimento usado para fazer arroz e feijão reduz o colesterol “ruim”

Embora possam ser menosprezados por algumas pessoas, alimentos simples e presentes do dia a dia têm um potencial significativo de fazer bem à saúde. Não à toa, muitos profissionais seguem a linha do “excelente é saber fazer o básico benfeito”. Um deles é o azeite, rico em gorduras monoinsaturadas, antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, e geralmente utilizado para fazer arroz e feijão, entre outras receitas.

Juliana Andrade, nutricionista do Metrópoles, destaca que o azeite de oliva é excelente para a saúde do coração, pois ajuda a reduzir o colesterol “ruim” (LDL) e aumenta o colesterol “bom” (HDL).

“Além disso, é benéfico para o sistema digestivo, protege as células contra o envelhecimento precoce e até pode ajudar a controlar o açúcar no sangue. Também é um ótimo aliado na prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas”, acrescenta.

Como consumi-lo?

Para aproveitar ao máximo os benefícios do azeite, é importante consumi-lo de maneira equilibrada e na quantidade certa. “Uma boa opção é usar azeite extra virgem cru como tempero para saladas, legumes ou em preparações simples, como uma torrada”, reforça a especialista.

Além disso, Juliana salienta que o ideal é não aquecer o azeite em altas temperaturas por longos períodos, pois isso pode destruir alguns de seus nutrientes e gerar compostos indesejáveis.

“O azeite também pode ser usado para finalizar pratos ou em marinadas. Lembre-se de que, apesar de saudável, o azeite é calórico, então é bom consumi-lo com moderação, principalmente quem está em processo de emagrecimento”, destaca a nutricionista.

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Como escolher no supermercado?

Na hora de escolher um azeite no supermercado, é importante verificar algumas informações para garantir que você está comprando um produto de qualidade. “Primeiramente, priorize o azeite extravirgem, que é o de melhor qualidade, pois é extraído pela primeira prensagem das azeitonas, sem o uso de processos químicos”, explica Juliana.

A nutricionista recomenda os consumidores olhem ainda a origem do azeite, optando por aqueles que indicam a região de produção, já que isso garante mais controle sobre a qualidade da matéria-prima.

“Também é bom observar a data de validade e a data de colheita (se disponível), já que o azeite perde propriedades com o tempo. Escolha azeites que venham em garrafas escuras ou latas, pois o contato com a luz pode degradar os compostos benéficos”, finaliza.