Advogado esclarece se padre Fábio de Melo está certo em confusão

O padre Fábio de Melo estava amparado pela lei ao questionar o valor cobrado por um produto com preço diferente do anunciado na prateleira. Segundo o advogado Daniel Blanck, especialista em direito do consumidor, o religioso agiu dentro do que prevê o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“O consumidor tem direito de pagar o valor que está exposto, mesmo que o sistema da loja registre outro preço”, afirmou. A regra está no artigo 30 do CDC, que trata da chamada “oferta vinculante” — ou seja, toda informação divulgada ao público passa a ser uma obrigação legal para o fornecedor.

O advogado também destacou que o atendimento deve ser respeitoso, mesmo em casos de erro, e que a postura ríspida do gerente pode configurar falha no serviço.

Em situações como essa, o consumidor deve fotografar o preço anunciado e tentar resolver o problema de forma pacífica. Se a loja insistir em cobrar mais, é possível acionar o Procon ou o Juizado Especial Cível, onde não há necessidade de advogado para causas de menor valor.

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Fábio de Melo e Sandra Habib

Grazi e padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo
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Padre Fábio de Melo

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Fábio de Melo e Sandra Habib

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Grazi e padre Fábio de Melo

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Padre Fábio de Melo

Reprodução/TV Globo

Funcionário envolvido em confusão com padre Fábio de Melo foi demitido

Durante uma visita a Joinville (SC), no último fim de semana, o Padre Fábio de Melo relatou nas redes sociais ter sido destratado por um gerente de cafeteria ao contestar o preço de um doce de leite. Segundo ele, o valor cobrado no caixa era superior ao anunciado na prateleira.

O padre disse que tentou explicar a situação com educação, mas foi interrompido de forma ríspida. O estabelecimento, uma unidade da marca Havanna, divulgou nota informando que o funcionário envolvido não faz mais parte da equipe.

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