A Comissão sobre Migrações Internacionais e Refugiados do Congresso Nacional reagiu à violência de agentes de segurança dos Estados Unidos ao abordarem uma brasileira na comunidade de Worcester, no estado de Massachusetts.
O último presidente do colegiado, deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE), o vice-presidente, senador Paulo Paim (PT-RS), e a relatora, senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), emitiram uma nota classificando o ato como uma “doença xenofóbica”.
“Que essa nota de repúdio se some às demais iniciativas já em curso por parte do Brasil, como a atuação consular, os pedidos de esclarecimento diplomático e a mobilização de autoridades locais e multilaterais, para que atuem como verdadeiros antídotos à ‘doença xenofóbica’ que, lamentavelmente, tem contaminado segmentos institucionais dos Estados Unidos”, dizem os parlamentares na nota.
Gadêlha ainda disse que quer dialogar com o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), para que uma nova comissão seja instalada ainda neste semestre para tratar das violações do governo Trump.
O ato de violência, como mostrado pelo Metrópoles, aconteceu na quinta-feira (8/5). Um vídeo mostra o momento em que vários agentes cercam uma mulher e agem com truculência, diante da resistência dela.
Na filmagem, inicialmente três policiais seguram a mulher, mas ela consegue se desvencilhar deles e corre. Ela é alcançada e contida. Uma segunda mulher, que seria filha da detida, está com uma criança de colo.
Veja o vídeo da prisão:
As imagens são revoltantes. Uma MÃE, brasileira, foi arrancada do carro e presa com brutalidade para ser deportada em Massachusetts, sob ordens da política migratória de Trump. Sua filha, de 16 anos, foi ao chão com um bebê no colo.
Famílias estão sendo separadas. Já são mais… pic.twitter.com/KjYQSyhrL7
— Duda Salabert (@DudaSalabert) May 9, 2025