{"id":117332,"date":"2024-11-01T02:06:41","date_gmt":"2024-11-01T05:06:41","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/117332"},"modified":"2024-11-01T02:06:41","modified_gmt":"2024-11-01T05:06:41","slug":"chico-cesar-e-geraldo-azevedo-encantam-geracoes-com-hits-atemporais","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/117332","title":{"rendered":"Chico C\u00e9sar e Geraldo Azevedo encantam gera\u00e7\u00f5es com hits atemporais"},"content":{"rendered":"
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Nos palcos do pa\u00eds desde outubro de 2021, logo ap\u00f3s o susto medieval da pandemia, a turn\u00ea \u201cViolivoz\u201d dos artistas Chico C\u00e9sar e Geraldo Azevedo chega a Bras\u00edlia dentro do Festival \u201cEstilo Brasil\u201d. O show, que ser\u00e1 em 14 de novembro no Ulysses Centro de Conven\u00e7\u00f5es, reafirma afinidades entre compositores nordestinos de gera\u00e7\u00f5es diferentes em plena sintonia l\u00edrica, rom\u00e2ntica, sonora e pol\u00edtica.<\/p>\n

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Basta dar uma olhada no potente repert\u00f3rio que inclui can\u00e7\u00f5es \u00edcones de ambos cantadas \u00e0s avessas, e por algumas surpresas do que h\u00e1 de melhor do nosso cancioneiro. M\u00fasicas que enchem de gra\u00e7a o p\u00fablico e os pr\u00f3prios artistas em cena, empunhando os viol\u00f5es cheios de estilos de seis e doze cordas.<\/p>\n

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\u201c\u00c9 maravilhoso estar na presen\u00e7a de Chico, um ser humano maravilhoso e um artista excepcional. Sempre admirei muito seu talento e me sinto muito satisfeito com o trabalho que desenvolvemos juntos\u201d, agradece Geraldo Azevedo.<\/p>\n

\u201cA minha admira\u00e7\u00e3o pelo Geraldo Azevedo e pelo trabalho dele vem da adolesc\u00eancia, fiquei muito f\u00e3 do seu viol\u00e3o, da voz, das composi\u00e7\u00f5es, do jeito pr\u00f3prio de falar do Nordeste, de amor, da vida, dos sonhos, das utopias\u201d, devolve o paraibano Chico C\u00e9sar.<\/p>\n

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No setlist m\u00e1gico dispon\u00edvel tanto no Spotify quanto no Youtube, a irmandade de afeto e cumplicidade cultural m\u00fatuos come\u00e7a com um repente abre-alas que surfa nos acordes de introdu\u00e7\u00e3o do xote-folk T\u00e1xi Lunar<\/em>, o grande sucesso do fim dos anos 70 escrita por Geraldo Azevedo, Alceu Valen\u00e7a e Z\u00e9 Ramalho.<\/p>\n

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\u201c\u00d3 Mana deixa eu ir\/\u00d3 Mana vou sem medo\/Cantar em Salvador com Geraldo Azevedo\/\u00d4 Mana deixa eu ir\/Que eu vou com quem me presa\/\u00d4 Mana deixa eu ir\/Cantar com Chico C\u00e9sar\u201d, brincam, citando uma das capitais brasileiras por onde o show \u201cViolivoz\u201d j\u00e1 passou.<\/p>\n

O lado s\u00f3cio-pol\u00edtico dos autores vem \u00e0 tona na sequ\u00eancia com o medley Mama \u00c1frica<\/em>, de Chico C\u00e9sar, e a engajada Pra N\u00e3o Dizer Que N\u00e3o Falei das Flores<\/em> \u2013 (Caminhando<\/em>), pol\u00eamico hit de Geraldo Vandr\u00e9 dos pesados anos 60.<\/p>\n

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O tom politizado segue mais adiante com a dylanesca, Reis do Agroneg\u00f3cio<\/em>, com mais de dez minutos de cr\u00edtica social e versos que d\u00e3o nomes aos bois como: \u201c\u00d3 donos do agrobis, \u00f3 reis do agroneg\u00f3cio\/\u00d3 produtores de alimentos com veneno\/Voc\u00eas que aumentam todo ano sua posse\/E que poluem cada palmo de terreno\u201d, d\u00e1 o recado.<\/p>\n

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O romantismo \u00e0 flor da pele surge no palco com sequ\u00eancia esmagadora que come\u00e7a com o medley Deus Me Ajude<\/em> e Mo\u00e7a Bonita<\/em> \u2013 a primeira de Chico C\u00e9sar, a segunda parceria de Geraldo com o poeta Capinam gravada em 1981 \u2013 seguida da singela Dia Branco<\/em>, de Azevedo, e duas baladonas de arrepiar de Chico C\u00e9sar, Pensar em Voc\u00ea<\/em> e \u00c0 Primeira Vista<\/em>. Essa \u00faltima, hit nacional, tamb\u00e9m gravada pela baiana Daniela Mercury e inclu\u00edda na trilha da novela global O Rei do Gado<\/em> (1996\/1997).<\/p>\n

Al\u00e9m de Vandr\u00e9, outros \u00edcones da MPB como Milton Nascimento e Caetano Veloso s\u00e3o homenageados no show \u201cViolivoz\u201d, com a inclus\u00e3o da libert\u00e1ria Paula e Bebeto<\/em>, registro de 1975.<\/p>\n

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E, como se fossem crian\u00e7as brincando nos campos dos deuses da m\u00fasica, os dois artistas prometem levantar o p\u00fablico brasiliense ao unir com muita malemol\u00eancia o cover de Paul Anka, Diana<\/em>, com as belas autorias de Chico C\u00e9sar, Da Ta\u00e7a<\/em> e Onde Estar\u00e1 o Meu Amor<\/em>.<\/p>\n

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Leia tamb\u00e9m<\/h5>\n