{"id":209958,"date":"2025-03-25T17:27:26","date_gmt":"2025-03-25T20:27:26","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/209958"},"modified":"2025-03-25T17:27:26","modified_gmt":"2025-03-25T20:27:26","slug":"moradores-questionam-venda-de-areas-verdes-em-salvador","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/209958","title":{"rendered":"Moradores questionam venda de \u00e1reas verdes em Salvador"},"content":{"rendered":"
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A desafeta\u00e7\u00e3o e venda de \u00e1reas p\u00fablicas, algumas delas classificadas como \u00e1reas verdes e de preserva\u00e7\u00e3o, em Salvador, na Bahia, tem gerado controv\u00e9rsias entre poder p\u00fablico, moradores e institui\u00e7\u00f5es ambientais e de arquitetura.<\/p>\n

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Em dezembro de 2023, o prefeito Bruno Reis (Uni\u00e3o Brasil), enviou \u00e0 C\u00e2mara Municipal de Salvador (CMS), o Projeto de Lei n\u00ba 307\/23, que autorizou a desafeta\u00e7\u00e3o de 40 \u00e1reas p\u00fablicas, incluindo \u00e1reas verdes em bairros como Barra, Boca do Rio, Engenho Velho da Federa\u00e7\u00e3o e Paralela.<\/p>\n

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A decis\u00e3o de vender \u00e1reas verdes tem tomado o debate na capital baiana. O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU-BA), Tiago Brasileiro, esclarece que a prefeitura de Salvador n\u00e3o apresentou nenhum estudo t\u00e9cnico que justificasse a desafeta\u00e7\u00e3o de \u00e1reas verdes. O arquiteto e urbanista lembra que o munic\u00edpio divulgou que a venda desses locais seria para uma maior arrecada\u00e7\u00e3o sobre o Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU).<\/p>\n

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\u201cPor isso, o Centro de Arquitetura e Urbanismo de Salvador (CAL) tem exigido que a prefeitura apresente estudos t\u00e9cnicos significativos, previstos na legisla\u00e7\u00e3o, como o Estatuto da Cidade, para situa\u00e7\u00f5es como essa. At\u00e9 agora, a prefeitura n\u00e3o apresentou nenhum estudo que justifique a medida. Al\u00e9m disso, n\u00e3o houve debate p\u00fablico com os moradores das vizinhan\u00e7as dessas \u00e1reas verdes, dos bairros afetados, nem com a popula\u00e7\u00e3o em geral. Um debate amplo seria essencial para avaliar a viabilidade de desafetar e vender essas \u00e1reas p\u00fablicas\u201d, destaca Brasileiro.<\/p>\n

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O Tribunal de Justi\u00e7a da Bahia (TJBA) est\u00e1 julgando uma poss\u00edvel inconstitucionalidade da Lei Municipal 9233\/2017, que autorizou a desafeta\u00e7\u00e3o e venda de 31 im\u00f3veis p\u00fablicos, incluindo \u00e1reas verdes em Salvador, no ano de 2017 \u2014 durante a gest\u00e3o do ex-prefeito ACM Neto (Uni\u00e3o Brasil).<\/p>\n

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